Revista Raça Brasil

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Após três anos no É de Casa, Rita Batista abre novas portas para mulheres negras na dramaturgia

Após três anos à frente do É de Casa, Rita Batista está pronta para dar um passo que carrega mais do que mudança de carreira: carrega história. A apresentadora deixará o programa matinal da TV Globo até o próximo mês para realizar um sonho antigo — estrear como atriz na novela A Nobreza do Amor, próxima trama das seis, escrita por Elisio Lopes Jr., Julio Fischer e Duca Rachid.

A transição de Rita para a dramaturgia representa muito mais do que uma nova função na televisão. Representa o avanço de uma mulher negra que, com talento e perseverança, ocupa um espaço que por décadas foi restrito e invisibilizado. Representa romper barreiras, abrir portas e reescrever narrativas — não só para ela, mas para todas as meninas que cresceram sem se ver nas novelas, sem se ver nas protagonistas.

Rita sempre manifestou o desejo de atuar, mas como tantas mulheres negras no audiovisual, precisou trilhar um caminho mais longo para que sua oportunidade chegasse. Agora, sua estreia não apenas reafirma seu talento multifacetado, mas também simboliza uma conquista coletiva: a presença negra em papéis de destaque, com histórias que não se limitam ao estereótipo, mas que celebram complexidade, afeto, protagonismo e humanidade.

Enquanto isso, nos bastidores do É de Casa, sua saída já provoca movimentação — muitos sonham com a cadeira que ficará vaga. Mas, para além das mudanças internas do programa, o que realmente marca este momento é o significado cultural e histórico dessa virada de carreira.

Rita Batista estreia como atriz levando consigo representatividade, potência e a responsabilidade suave e bonita de ser referência. E, sem dúvida, inspira outras mulheres negras a acreditarem que seus sonhos também podem ocupar telas, novelas e todos os lugares onde suas histórias merecem estar.

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