Justiça decide manter condenação por racismo contra Maju Coutinho

Eles também foram condenados por falsidade ideológica e corrupção de menores

Na última terça-feira (18), a justiça de São Paulo manteve, por unanimidade, a condenação dos dois homens acusados de racismo e injúria racial contra a jornalista Maju Coutinho.

Ns época do crime, os criminosos usaram perfis falsos nas redes sociais para entrar nas páginas da Rede Globo e proferir ofensas contra a raça e cor de Maju. Os homens também foram condenados por falsidade ideológica e corrupção de menores por terem induzido três adolescentes a praticar os crimes.

Em discurso, o relator do recurso, Desembargador Augusto de Siqueira disse que os réus “Estavam plenamente cientes de que as publicações tinham conteúdo reprovável – aliás, criminosos -, com repercussão negativa suficiente para a retirada da página do JN do ‘ar’ após serem denunciadas”, afirmou.

O relator ainda destacou que as ofensas atingiram não só a jornalista, mas um número indeterminado de pessoas. Ele acredita que os réus queriam incitar a discriminação com mensagens direcionadas a uma coletividade.

As penas são de cinco anos e três meses de prisão para um dia condenados e quatro anos e seis meses para o outro. Os dois devem cumprir pena em regime semi-aberto.

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