{"id":21605,"date":"2021-11-19T12:08:47","date_gmt":"2021-11-19T12:08:47","guid":{"rendered":"https:\/\/revistaraca.com.br\/?p=21605"},"modified":"2025-03-19T00:55:23","modified_gmt":"2025-03-19T00:55:23","slug":"iza-em-entrevista-para-a-raca","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/revistaraca.com.br\/iza-em-entrevista-para-a-raca\/","title":{"rendered":"Iza: Dona de si e sem filtro, em entrevista para a RA\u00c7A"},"content":{"rendered":"\n

Por Fl\u00e1via Cirino<\/em><\/strong><\/p>\n\n\n\n

IZA se consagra como maior fen\u00f4meno negro dos \u00faltimos tempos na m\u00fasica pop nacional<\/em><\/p>\n\n\n\n

Na \u00faltima quinta (18), Iza lan\u00e7ou o single “SEM FILTRO” e hoje se prepara para o lan\u00e7amento do clipe da can\u00e7\u00e3o que deve ir ao ar por volta do 12h. Com looks provocantes e todo seu talento vocal, a cantora brilha na carreira e ainda integra o time de jurados do The Voice Brasil. Na entrevista concedida com exclusividade \u00e0 RA\u00c7A, a diva pop brasileira falou sobre sua hist\u00f3ria e os desafios da carreira.<\/p>\n\n\n\n

\u201cSempre dou o meu jeitinho. \u00c9 bruto, mas \u00e9 com carinho. Porque Deus me fez assim, dona de mim…\u201d. Quando canta os versos de \u201cDona de Mim\u201d, hit que  figura entre as mais executadas desde que foi lan\u00e7ado, em abril do ano passado, como carro chefe de seu disco de estreia, IZA parece protagonizar um papo direto com o interlocutor. E \u00e9 assim que essa carioca de 28 anos, formada em Publicidade e Propaganda, trata a todos que a cercam. Sem rodeios, determinada em n\u00e3o tornar sua ascens\u00e3o em algo passageiro. <\/p>\n\n\n\n

Nascida em Olaria, bairro simples do sub\u00farbio carioca, ela se mudou para Natal, no Rio Grande do Norte, aos seis anos de idade. Foi l\u00e1 que teve o primeiro contato com a m\u00fasica, no coral de uma igreja ainda na inf\u00e2ncia. Aos 14 anos, come\u00e7ou a fazer pequenos shows em retiros e par\u00f3quias da regi\u00e3o. Aos poucos, passou a se apresentar em outros eventos, mas sem considerar que a m\u00fasica poderia se tornar sua profiss\u00e3o. De volta ao Rio aos dezoito anos, ingressou no curso de Publicidade e Propaganda, e se formou na concorrida PUC-Rio, onde iniciou a carreira profissional como estagi\u00e1ria de edi\u00e7\u00e3o da TV PUC-Rio. Depois, trabalhou em diferentes ag\u00eancias de publicidade. Nas horas vagas, incentivada por amigos e familiares, investia na veia musical por meio de um canal no YouTube, no qual publicava covers de outros artistas. Foi ali que, em 2016, foi descoberta por olheiros da gravadora Warner Music. <\/p>\n\n\n\n

Com uma agenda t\u00edpica de superstar – daquelas em que o sono acontece esporadicamente e as folgas s\u00e3o comemoradas como um triunfo \u2013 ela n\u00e3o abre m\u00e3o de sua privacidade. Principalmente ap\u00f3s o casamento, realizado no final do ano passado, com o produtor musical S\u00e9rgio Santos, a quem conheceu, claro, durante o trabalho. <\/p>\n\n\n\n

Conhe\u00e7a mais sobre essa incr\u00edvel cantora, chamada pelos f\u00e3s de Imperatriz, e que se orgulha em ser exemplo para crian\u00e7as negras. Algo que n\u00e3o teve na inf\u00e2ncia. Negra, de origem humilde, dona de si… com voc\u00eas, Isabela Cristina Corr\u00eaa de Lima.<\/p>\n\n\n\n

RA\u00c7A: S\u00e3o 28 anos de idade, tr\u00eas de promissora carreira, num progressivo sucesso que muitos n\u00e3o conquistaram. Como se sente? <\/p>\n\n\n\n

IZA: Pode parecer pouco tempo de estrada. Mas s\u00e3o 28 anos de luta para chegar at\u00e9 aqui. Eu trabalhava com outra coisa antes. A gente acaba se formando ao longo da vida inteira. Se hoje eu estou aqui e as coisas est\u00e3o acontecendo dessa forma, \u00e9 porque eu batalhei 28 anos. Voc\u00eas que me conhecem h\u00e1 apenas tr\u00eas. \u00c9 uma luta di\u00e1ria, desde sempre, para conquistar o meu lugar e me tornar a pessoa que sou. <\/p>\n\n\n\n

RA\u00c7A: Mas, h\u00e1 tr\u00eas anos voc\u00ea ainda estava voltada para a Publicidade, como profiss\u00e3o, ou j\u00e1 vislumbrava o que vive hoje, consagrada como cantora e despontando como apresentadora? <\/p>\n\n\n\n

IZA: N\u00e3o me imaginava! Quando eu era crian\u00e7a, brincava de apresentar. Nunca levei isso a s\u00e9rio e jamais pensei que um dia pudesse ser minha profiss\u00e3o. Mas descobri que \u00e9 uma coisa que eu amo fazer. E fico mais feliz ainda por conseguir alinhar com a m\u00fasica. Eu nunca pensei que as pessoas fossem querer me ver na TV, falando. RA\u00c7A: Em que momento voc\u00ea decidiu se jogar na m\u00fasica? <\/p>\n\n\n\n

IZA: Eu tinha muito medo de conviver com a d\u00favida do que eu gostaria de ser. N\u00e3o me sentia completa trabalhando com publicidade e resolvi seguir o que eu gostava de fazer. Comecei a stalkear as pessoas que trabalhavam na Warner Music, minha atual gravadora, e mandar os meus v\u00eddeos de cover. Um desses v\u00eddeos chegou ao presidente, que gostou e me chamou para conversar. Sa\u00ed dali com um contrato em m\u00e3os, mas sem saber o que aquilo significava de verdade. <\/p>\n\n\n\n

RA\u00c7A: Voc\u00ea j\u00e1 gravou com Milton Nascimento, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Djavan, vai cantar no Rock\u2019n Rio com a Alcione… De quem voc\u00ea \u00e9 f\u00e3?<\/p>\n\n\n\n

IZA: Toda hora \u00e9 um susto! Finjo costume… Dividir o palco com Alcione \u00e9 um sonho! \u00c9 muito mais do que pedi pra Deus, estou me sentindo lisonjeada. Eu sou muito t\u00edmida na posi\u00e7\u00e3o de f\u00e3, at\u00e9 porque sei como \u00e9 a rotina do artista. Fico muito preocupada em n\u00e3o ser invasiva, de  ficar em cima. Sa\u00ed correndo do Caetano na primeira vez que encontrei com ele. RA\u00c7A: Uma negra apresentando dois programas musicais, um na TV aberta e outro na fechada. Tem aquele momento de \u201cconsegui!\u201d?<\/p>\n\n\n\n

lZA: Essa \u00e9 a segunda temporada que fa\u00e7o o \u201cM\u00fasica Boa Ao Vivo\u201d, no Multishow\u201d, que acabou indo ao ar simultaneamente ao \u201cS\u00f3 Toca Top\u201d, na Globo. Se eu n\u00e3o tivesse ido bem na primeira temporada, eu n\u00e3o teria sido chamada de novo. Talvez, eles tivessem mudado a apresentadora. Voltei muit\u00edssima segura. <\/p>\n\n\n\n

RA\u00c7A: Voc\u00ea assiste seus v\u00eddeos do YouTube? Gosta de se ver em cena? <\/p>\n\n\n\n

IZA: Eu sou virginiana. E odeio me assistir. De t\u00e3o cr\u00edtica que eu sou eu prefiro n\u00e3o ver, acho que nada  fica bom o suficiente. Mas os v\u00eddeos do YouTube eu vejo sim, \u00e9 bom perceber o quanto a gente evolui, vai ficando mais confiante. Acho legal, lembro tudo o que sentia e vejo que estou vivendo tudo aquilo que eu queria. \u00c9 uma forma de voar com os p\u00e9s no ch\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

RA\u00c7A: Como voc\u00ea lida com a representatividade? <\/p>\n\n\n\n

IZA: \u00c9 muito importante que a gente se veja em todos os lugares e que entendamos que podemos estar aonde a gente quiser estar. Que a gente veja que todos os caminhos s\u00e3o poss\u00edveis e que todas as portas est\u00e3o abertas. Isso \u00e9 importante para que se cres\u00e7a com confian\u00e7a, para que se corra atr\u00e1s dos sonhos. Pode parecer besteira, mas n\u00e3o \u00e9. Fico muito feliz de estar vivendo esse momento e saber que pessoas podem se espelhar em mim. <\/p>\n\n\n\n

RA\u00c7A: Seus clipes exaltam a negritude. Exig\u00eancia sua? <\/p>\n\n\n\n

IZA: \u201cPesad\u00e3o\u201d e \u201cGinga\u201d foram dois trabalhos muito focados na representatividade. Todos os dan\u00e7arinos s\u00e3o negros. \u201cPesad\u00e3o\u201d teve ainda a peculiaridade de ter sido gravado no Viaduto de Madureira, reduto da black music no Sub\u00farbio do Rio de Janeiro. Quis que as pessoas de l\u00e1 se reconhecessem. <\/p>\n\n\n\n

RA\u00c7A: No \u201cS\u00f3 Toca Top\u201d, voc\u00ea e Toni Garrido s\u00e3o dois cantores negros, de origem humilde, comandando um programa na maior emissora do pa\u00eds. Uma conquista, derrubada de barreira ou caminho natural? <\/p>\n\n\n\n

IZA: Acho que \u00e9 um pouco de cada. Estou sempre mudando os meus objetivos e me renovando, tentando fazer o meu melhor. E, realmente, fazendo o meu melhor. Esse novo passo faz parte de um crescimento meu. Ao mesmo tempo em que \u00e9 ineg\u00e1vel que a gente precisa reconhecer que ter dois cantores negros assumindo um programa de TV \u00e9 algo realmente novo. N\u00e3o temos como negar o impacto disso na vida da gente e na vida de outras pessoas.<\/p>\n\n\n\n

RA\u00c7A: Existe um \u201cpeso a mais\u201d por serem dois cantores negros na fun\u00e7\u00e3o de apresentadores, muito mais do que somente se colocarem como dois artistas na referida fun\u00e7\u00e3o? <\/p>\n\n\n\n

IZA: N\u00e3o sei se existe um peso a mais ou se colocam um peso a mais. O que eu sei \u00e9 que eu n\u00e3o subo no palco com peso nenhum nas minhas costas. Tamb\u00e9m n\u00e3o aceito peso que ningu\u00e9m queira colocar nos meus ombros. Eu me preocupo realmente em ser o melhor que eu puder ser e pensar em deixar minha fam\u00edlia orgulhosa, meus f\u00e3s orgulhosos. <\/p>\n\n\n\n

RA\u00c7A: Recentemente viralizou um v\u00eddeo no qual voc\u00ea chora diante de duas crian\u00e7as negras, dizendo que voc\u00ea \u00e9 refer\u00eancia para muita gente. Mudou seu pensamento a partir dali? <\/p>\n\n\n\n

IZA: Fiquei e fico muito emocionada. Sempre me perguntam como me sinto sendo uma representante para essas meninas. Mas nunca uma menina negra havia me perguntado isso. E eu estava l\u00e1, toda eloquente, perguntando \u201cpara meninas negras como eu e minha irm\u00e3\u201d. Fiquei muito abalada com isso, eu me vi nelas. Sei que faria muita diferen\u00e7a se eu me visse em todos os lugares. \u00c9 importante sim que voc\u00ea chegue ao hospital e seja atendido por um m\u00e9dico negro pra que voc\u00ea, crian\u00e7a, enxergue que voc\u00ea pode estar l\u00e1 tamb\u00e9m. Quando voc\u00ea n\u00e3o v\u00ea similaridade nas pessoas, seja l\u00e1 qual for o cargo que ocupem, voc\u00ea inconscientemente cria um bloqueio, n\u00e3o sabe se voc\u00ea pode estar ali ou n\u00e3o. Principalmente vivendo no sistema que a gente vive. Sei o quanto foi complicado pra mim e sei que talvez seja menos complicado para elas, porque cada vez mais n\u00f3s estamos aqui. <\/p>\n\n\n\n

RA\u00c7A: Voc\u00ea casou em dezembro, ap\u00f3s dois anos de relacionamento com o produtor musical Sergio Santos. Como est\u00e1 essa nova \u201crotina\u201d? <\/p>\n\n\n\n

IZA: Agora est\u00e1 melhor porque moramos na mesma casa. Antes era uma correria, ele ia a outros estados onde eu estava, era uma log\u00edstica cansativa.<\/p>\n\n\n\n

Agora eu volto pra casa e ele est\u00e1 l\u00e1 e vice-versa. O casamento \u00e9 uma surpresa pra mim e eu n\u00e3o poderia estar mais feliz. Eu gosto muito de organizar as minhas coisas. Na correria do dia a dia, acabam guardando as minhas coisas e \u00e9 algo que eu gosto de fazer. Desarrumar a minha mala, guardar as minhas coisas, s\u00f3 que infelizmente eu n\u00e3o tenho tempo. Isso \u00e9 um detalhe, n\u00e9? Lembro que tinha uma paz de esp\u00edrito fazendo isso e agora n\u00e3o d\u00e1 mais porque est\u00e1 uma correria. Eu gosto muito de organizar a casa, de varrer a casa. N\u00e3o vou dizer que eu ame, mas gosto de fazer faxina! O lance \u00e9 que n\u00e3o tenho tempo. Cozinho tamb\u00e9m, mas cad\u00ea o tempo? Eu sempre fa\u00e7o alguma coisa, eu cozinho muita comida brasileira. <\/p>\n\n\n\n

RA\u00c7A: Apesar dessa verdadeira maratona, voc\u00ea tem todo um cuidado especial com a forma f\u00edsica… <\/p>\n\n\n\n

IZA: A minha vida \u00e9 eternamente estar fazendo esporte e me alimentando bem, eu me descobri atleta. Acho que muitas pessoas n\u00e3o enxergam dessa forma, mas quem trabalha com m\u00fasica pop, correndo de um lado pro outro, a gente tem que manter pelo menos uma qualidade. Como \u00e9 muito cansativo, a estrada pede muito, exige muito de voc\u00ea e se seu corpo n\u00e3o est\u00e1 preparado pra isso, realmente n\u00e3o d\u00e1. Ou cai doente, ou se machuca, n\u00e3o consegue fazer shows, perde a voz, e tudo isso est\u00e1 muito atrelado \u00e0 alimenta\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m. Eu continuo comendo a minha pizza, o meu hamb\u00farguer, mas \u00e9 de vez em quando, n\u00e3o \u00e9 todo dia. Procuro alinhar corpo e mente. Procuro estar com minha fam\u00edlia sempre que posso. N\u00e3o sou de ficar com o telefone na m\u00e3o, sen\u00e3o a gente enlouquece. <\/p>\n\n\n\n

RA\u00c7A: Qual a principal mudan\u00e7a da Isabela para a IZA? <\/p>\n\n\n\n

IZA: Acho que estou mais maliciosa. Antes eu era a pessoa que sentava do lado e come\u00e7ava a puxar assunto, falava da minha vida. Isso \u00e9 algo que temos que tomar cuidado. N\u00e3o acho que todas as pessoas t\u00eam m\u00e1s inten\u00e7\u00f5es, muito pelo contr\u00e1rio. Acredito e tenho muita f\u00e9 no amor, confio nas pessoas. Mas \u00e9 legal voc\u00ea tomar conta da sua vida e guardar informa\u00e7\u00f5es que voc\u00ea n\u00e3o precisa passar para os outros. A partir do momento em que voc\u00ea \u00e9 p\u00fablica, tem que abrir a porta, tem que dar satisfa\u00e7\u00e3o porque voc\u00ea estabeleceu uma conex\u00e3o… mas eu procuro realmente ir somente at\u00e9 onde eu sei que dou conta. \u00c9 uma rela\u00e7\u00e3o muito intensa eu preciso estar bem para seguir minha vida. <\/p>\n\n\n\n

RA\u00c7A: O racismo ainda te afeta?<\/p>\n\n\n\n

IZA: J\u00e1 sofri muito preconceito e sei que ainda h\u00e1 muito racismo. Temos pouqu\u00edssimas refer\u00eancias negras na televis\u00e3o. Antes de ser reconhecida, sentia que n\u00e3o podia estar ali e que n\u00e3o era o meu lugar por n\u00e3o ver pessoas como eu ocupando aquelas cadeiras. Agora, sinto que represento as pessoas e trago um monte de gente comigo. Embora hoje eu seja capa de revista, sei que o racismo continua.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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