{"id":32459,"date":"2023-07-31T16:39:34","date_gmt":"2023-07-31T16:39:34","guid":{"rendered":"https:\/\/revistaraca.com.br\/?p=32459"},"modified":"2025-03-18T19:00:40","modified_gmt":"2025-03-18T19:00:40","slug":"mulher-acusada-de-participar-de-grupo-neonazista-e-condenada-por-racismo-18-anos-apos-o-crime","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/revistaraca.com.br\/mulher-acusada-de-participar-de-grupo-neonazista-e-condenada-por-racismo-18-anos-apos-o-crime\/","title":{"rendered":"Mulher acusada de participar de grupo neonazista \u00e9 condenada por racismo 18 anos ap\u00f3s o crime <\/strong>"},"content":{"rendered":"\n

<\/p>\n\n\n\n

Edwiges Francis Barroso foi a J\u00fari Popular nesta quinta-feira (27). Os outros sete foram condenados em 2019.<\/strong><\/p>\n\n\n\n

A \u00faltima integrante de um grupo neonazista que cometeu uma\u00a0s\u00e9rie de crimes em 2005\u00a0foi condenada por racismo nesta quinta-feira (27) em\u00a0Curitiba.\u00a0<\/p>\n\n\n\n

Edwiges Francis Barroso recebeu pena de um ano e tr\u00eas meses de pris\u00e3o com cumprimento inicial em regime aberto, com monitoramento de tornozeleira eletr\u00f4nica. <\/p>\n\n\n\n

Durante o j\u00fari, a Pol\u00edcia Federal informou que a r\u00e9 est\u00e1 no Reino Unido, ent\u00e3o, a Justi\u00e7a determinou o retorno dela ao pa\u00eds em at\u00e9 5 dias.<\/p>\n\n\n\n

A defesa dela feita pelo defensor p\u00fablico Wisley Rodrigo dos Santos, um homem negro. No j\u00fari, Santos destacou que n\u00e3o foi escalado de forma proposital para atuar no processo e que os casos s\u00e3o distribu\u00eddo entre os defensores seguindo apenas os os n\u00fameros de identifica\u00e7\u00e3o da a\u00e7\u00e3o penal. <\/p>\n\n\n\n

“O dela caiu comigo. O fato de eu ser negro n\u00e3o influi de maneira alguma a an\u00e1lise deste processo”, refor\u00e7ou. <\/p>\n\n\n\n

Ao fim do j\u00fari, a defensoria esclareceu em nota que o crime de racismo estava relacionado \u00e0 tentativa de homic\u00eddio cometido por outras pessoas naquele ano e, por isso, foi para o Tribunal do J\u00fari. <\/p>\n\n\n\n

“A Defensoria ainda esclarece que atuou no caso como um fiscal do devido processo legal, j\u00e1 que a r\u00e9 confessou o crime de racismo durante depoimento \u00e0 pol\u00edcia na fase das investiga\u00e7\u00f5es”, diz a nota. <\/p>\n\n\n\n

A equipe da Defensoria informou tamb\u00e9m que recorreu da determina\u00e7\u00e3o do uso de tornozeleira eletr\u00f4nica. A justificativa \u00e9 que o cumprimento da pena em regime aberto seria incompat\u00edvel com a medida cautelar. <\/p>\n\n\n\n

As investiga\u00e7\u00f5es<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Segundo a den\u00fancia do Minist\u00e9rio P\u00fablico do Paran\u00e1 (MP-PR), um grupo de oito pessoas espalhou adesivos racistas pelo Centro de Curitiba em 2005. As mensagens faziam ataques a homossexuais e reverenciavam Adolfo Hitler e o nazismo.<\/p>\n\n\n\n

Tr\u00eas integrantes deles tamb\u00e9m foram acusados de agredir e de tentar matar um homem negro e um homossexual.\u00a0Em 2019, sete foram condenados\u00a0(saiba mais abaixo)<\/em><\/strong>.\u00a0<\/p>\n\n\n\n

Edwiges foi acusada por racismo e associa\u00e7\u00e3o criminosa, confessando o primeiro crime na \u00e9poca das investiga\u00e7\u00f5es. <\/p>\n\n\n\n

Sete outros integrantes foram condenados<\/strong><\/p>\n\n\n\n

Segundo a Pol\u00edcia Civil, na \u00e9poca foram apreendidos adesivos com frases preconceituosas, fotos do grupo com uma bandeira nazista e um manual de conduta skinhead. Ainda conforme a pol\u00edcia, tamb\u00e9m foram encontrados CDs, DVDs e desenhos de Adolf Hitler com os acusados. <\/p>\n\n\n\n

Apenas Edwiges ainda n\u00e3o havia sido julgada, pois teve o julgamento adiado ap\u00f3s uma liminar. Os outros sete acusados de integrar o grupo neonazista foram condenados em 2019. <\/p>\n\n\n\n

Veja, abaixo, quem s\u00e3o os condenados e as respectivas penas: <\/p>\n\n\n\n