<\/p>\n\n\n\n
Caso aconteceu na manh\u00e3 de domingo (10). Respons\u00e1vel pela aplica\u00e7\u00e3o do teste \u00e9 a FGV Conhecimento.<\/p>\n\n\n\n
Um professor fez den\u00fancia de\u00a0racismo e intoler\u00e2ncia religiosa\u00a0sofridos durante a realiza\u00e7\u00e3o de uma prova de\u00a0concurso p\u00fablico para ingresso na Prefeitura de\u00a0Belo Horizonte\u00a0(PBH) na manh\u00e3 deste domingo (10).<\/p>\n\n\n\n
Segundo Jonas de Souza Gonsalgo, a aplicadora da prova teria o humilhado por usar cabelo black power<\/em>.<\/p>\n\n\n\n “Fui fazer a prova do concurso p\u00fablico para professor municipal de Belo Horizonte. Ao chegar l\u00e1, a aplicadora falou que eu estaria escondendo alguma coisa no meu cabelo. Ela n\u00e3o perguntou, afirmou na frente de todo mundo. Ela mandou eu virar de costas para passar o detector de metal no meu cabelo e no meu corpo. Quando se aproximou de mim, de costas, ela viu a minha guia, que usamos na Umbanda para prote\u00e7\u00e3o, e disse ‘macumba? Estou fora’. Eu fiquei sem saber o que fazer”, disse.<\/p>\n\n\n\n A FGV Conhecimento, bra\u00e7o da Funda\u00e7\u00e3o Get\u00falio Vargas que atua na gest\u00e3o e organiza\u00e7\u00e3o de concursos, \u00e9 a respons\u00e1vel pela aplica\u00e7\u00e3o da prova.<\/p>\n\n\n\n Em nota, a empresa informou que “repudia qualquer ato de racismo ou intoler\u00e2ncia religiosa” e que as den\u00fancias ser\u00e3o apuradas. Caso seja confirmadas, “ser\u00e3o adotadas as provid\u00eancias cab\u00edveis em rela\u00e7\u00e3o ao eventual autor(a) do ato”.<\/p>\n\n\n\n De acordo com Jonas, o caso ocorreu dez minutos antes do come\u00e7o do exame. Ele realizou a prova na Escola Estadual Presidente Dutra, no bairro Horto, Regi\u00e3o Leste de Belo Horizonte.<\/p>\n\n\n\n “Eu n\u00e3o chamei a pol\u00edcia naquele momento porque faltavam dez minutos para fazer a prova. Fiz a prova, quase sem conseguir fazer. Depois procurei a coordena\u00e7\u00e3o. A coordenadora pediu para que eu n\u00e3o fizesse boletim de ocorr\u00eancia, porque poderia manchar o nome da institui\u00e7\u00e3o e o dela tamb\u00e9m. Disse que iria convocar a aplicadora por meio de uma ata para ouv\u00ed-la sobre o ocorrido”, afirmou.<\/p>\n\n\n\n O professor, que \u00e9 funcion\u00e1rio p\u00fablico em Betim, na Regi\u00e3o Metropolitana de Belo Horizonte, foi at\u00e9 a Delegacia Especializada em Atendimento a Mulher, ao Idoso e a Pessoa com Defici\u00eancia e V\u00edtima de Intoler\u00e2ncia, para fazer a den\u00fancia. No registro do Boletim de Ocorr\u00eancia o caso consta como inj\u00faria racial.<\/p>\n\n\n\n Em nota, a PBH esclareceu que n\u00e3o compactua com qualquer ato de racismo ou intoler\u00e2ncia religiosa.<\/p>\n\n\n\n “O concurso realizado neste domingo, para a \u00e1rea de educa\u00e7\u00e3o, \u00e9 realizado pela Funda\u00e7\u00e3o Getulio Vargas FGV). A Comiss\u00e3o da PBH, respons\u00e1vel pelo acompanhamento do concurso, n\u00e3o tem conhecimento dos fatos e ir\u00e1 acionar a Funda\u00e7\u00e3o Getulio Vargas para os devidos esclarecimentos”, afirma a PBH.<\/p>\n\n\n\n A reportagem entrou em contato com a FGV, mas at\u00e9 o momento n\u00e3o obteve uma resposta.<\/p>\n\n\n\n Caso aconteceu na manh\u00e3 de domingo (10). Respons\u00e1vel pela aplica\u00e7\u00e3o do teste \u00e9 a FGV Conhecimento. Um professor fez den\u00fancia de\u00a0racismo e intoler\u00e2ncia religiosa\u00a0sofridos durante a realiza\u00e7\u00e3o de uma prova de\u00a0concurso p\u00fablico para ingresso na Prefeitura de\u00a0Belo Horizonte\u00a0(PBH) na manh\u00e3 deste domingo (10). 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