\u2018A Paix\u00e3o segundo G.H.\u2019 cl\u00e1ssico liter\u00e1rio da escritora Clarice Lispector foi transformado em uma obra cinematogr\u00e1fica e \u00e9 poesia pura. Sob dire\u00e7\u00e3o de Luiz Fernando Carvalho e roteirizado por Melina Dalboni, o filme \u00e9 po\u00e9tico e descreve exatamente o que a autora desejou transmitir na cria\u00e7\u00e3o do livro hom\u00f4nimo de 1964. E certamente vai agradar o p\u00fablico que \u00e9 fiel as suas obras, devido ao cuidado e preciosismo na produ\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n
A escolha da atriz Maria Fernanda C\u00e2ndido foi assertiva, n\u00e3o bastasse a semelhan\u00e7a com Clarice, ela traduz o perfil da personagem a qual protagoniza: mulher privilegiada que inesperadamente tem uma vis\u00e3o da d\u00e1diva que \u00e9 a vida quando se defronta com uma barata sem vida. Dessa forma o espectador consegue se aprofundar nos escritos da autora, considerando a linguagem n\u00e3o verbal e a representa\u00e7\u00e3o da personagem. O elenco conta tamb\u00e9m com a atriz Samira Nancassa.<\/p>\n\n\n\n
O filme \u00e9 recente, mas j\u00e1 \u00e9 um sucesso internacional de cr\u00edtica e carrega no curr\u00edculo: aclama\u00e7\u00e3o em sua exibi\u00e7\u00e3o no Festival do Rio e na Mostra de Cinema de S\u00e3o Paulo (2023) e no Festival de Rotterdam, na Holanda (2024). Em fevereiro estreou em Portugal e no Brasil sua estreia est\u00e1 marcada para dia 11 de abril, nos cinemas de todo o pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n
Por Sabrina Andrea @sabrandrea<\/p>\n\n\n\n
Foto\/Divulga\u00e7\u00e3o: @apaixaosegundogh_filme<\/p>\n\n\n\n
Sinopse:<\/strong> \u2018A Paix\u00e3o segundo G.H.\u2019 cl\u00e1ssico liter\u00e1rio da escritora Clarice Lispector foi transformado em uma obra cinematogr\u00e1fica e \u00e9 poesia pura. Sob dire\u00e7\u00e3o de Luiz Fernando Carvalho e roteirizado por Melina Dalboni, o filme \u00e9 po\u00e9tico e descreve exatamente o que a autora desejou transmitir na cria\u00e7\u00e3o do livro hom\u00f4nimo de 1964. E certamente vai agradar […]<\/p>\n","protected":false},"author":4,"featured_media":34833,"comment_status":"closed","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_acf_changed":false,"om_disable_all_campaigns":false,"_monsterinsights_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"_joinchat":[],"footnotes":""},"categories":[191],"tags":[],"class_list":["post-34832","post","type-post","status-publish","format-standard","has-post-thumbnail","hentry","category-noticias"],"acf":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/revistaraca.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/34832","targetHints":{"allow":["GET"]}}],"collection":[{"href":"https:\/\/revistaraca.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/revistaraca.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/revistaraca.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/4"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/revistaraca.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=34832"}],"version-history":[{"count":2,"href":"https:\/\/revistaraca.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/34832\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":34835,"href":"https:\/\/revistaraca.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/34832\/revisions\/34835"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/revistaraca.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media\/34833"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/revistaraca.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=34832"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/revistaraca.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=34832"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/revistaraca.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=34832"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}
Rio de Janeiro, 1964. Ap\u00f3s o fim de uma paix\u00e3o, G.H., escultora da elite de Copacabana, decide arrumar seu apartamento, come\u00e7ando pelo quarto de servi\u00e7o. No dia anterior, a empregada pediu demiss\u00e3o. No quarto, G.H. se depara com uma enorme barata que revela seu pr\u00f3prio horror diante do mundo, reflexo de uma sociedade repleta de preconceitos contra os seres que elege como subalternos. Diante do inseto, G.H. vive sua via-cr\u00facis existencial. A experi\u00eancia narra a perda de sua identidade e a faz questionar todas as conven\u00e7\u00f5es sociais que aprisionam o feminino at\u00e9 hoje.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"