{"id":35875,"date":"2024-07-16T16:38:16","date_gmt":"2024-07-16T16:38:16","guid":{"rendered":"https:\/\/revistaraca.com.br\/?p=35875"},"modified":"2025-03-18T18:57:45","modified_gmt":"2025-03-18T18:57:45","slug":"aumento-de-600-nos-casos-de-injuria-racial-no-brasil-bahia-em-destaque","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/revistaraca.com.br\/aumento-de-600-nos-casos-de-injuria-racial-no-brasil-bahia-em-destaque\/","title":{"rendered":"Aumento de 600% nos casos de Inj\u00faria Racial no Brasil: Bahia em destaque!"},"content":{"rendered":"\n

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Dados do Conselho Nacional de Justi\u00e7a (CNJ) apontam que casos de inj\u00faria racial dispararam no Brasil nos \u00faltimos anos. A alta em todo o pa\u00eds \u00e9 de 610% na compara\u00e7\u00e3o de 2020 com 2023.<\/p>\n\n\n\n

Esse aumento \u00e9 alavancado principalmente pela Bahia, segundo informa\u00e7\u00f5es do Folhapress. O estado, que tem a maior propor\u00e7\u00e3o de negros entre as unidades federativas, \u00e9 respons\u00e1vel por cerca de 8 de cada 10 processos novos nesse per\u00edodo.<\/p>\n\n\n\n

Em 2020, foram registradas 675 a\u00e7\u00f5es de inj\u00faria racial no Brasil. J\u00e1 em 2023, foram 4.798, sendo 4.049 apenas na Bahia. Ao todo, o estado teve um crescimento de 647% no per\u00edodo, ainda maior que o restante do pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n

N\u00fameros parciais de 2024 apontam 1.025 novos casos at\u00e9 abril, sendo 779 na Bahia.<\/p>\n\n\n\n

Inj\u00faria racial \u00e9 definida pela legisla\u00e7\u00e3o como uma atitude ofensiva direcionada a um \u00fanico indiv\u00edduo, enquanto o racismo ocorre quando a ofensa \u00e9 dirigida a uma coletividade. Desde 2023, ambos os crimes s\u00e3o inafian\u00e7\u00e1veis, com pena prevista de dois a cinco anos de reclus\u00e3o, ap\u00f3s uma decis\u00e3o do Supremo Tribunal Federal (STF).<\/p>\n\n\n\n

Ao todo, brasileiros protocolaram 8.913 processos por inj\u00faria racial desde 2020. Desses, 1.256 j\u00e1 foram julgados e 6.786 seguem pendentes. Na Bahia, s\u00e3o 1.057 finalizados (84% do total do pa\u00eds) e 5.270 aguardando aprecia\u00e7\u00e3o (77% do total).<\/p>\n\n\n\n

A base de dados do CNJ n\u00e3o tem informa\u00e7\u00f5es anteriores a 2020.<\/p>\n\n\n\n

Apesar da disparada de casos desde 2020, o tempo m\u00e9dio para realiza\u00e7\u00e3o do primeiro julgamento em casos de inj\u00faria diminuiu no Brasil. Em 2020, demorava-se 628 dias (1 ano e 7 meses). Em 2023, esse tempo caiu para 502 dias (1 ano e 4 meses), ainda segundo o CNJ.<\/p>\n\n\n\n

Neste ano, o CNJ instituiu um grupo de trabalho para elaborar um protocolo de julgamento com perspectiva racial. Segundo o \u00f3rg\u00e3o, o documento visa orientar a magistratura brasileira, assegurando decis\u00f5es judiciais justas, iguais e sens\u00edveis \u00e0s quest\u00f5es raciais, e reconhecendo as particularidades dos grupos hist\u00f3rica e racialmente discriminados.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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