{"id":773,"date":"2016-10-16T20:48:16","date_gmt":"2016-10-16T20:48:16","guid":{"rendered":"http:\/\/revistaracaprojeto.vimagi.com.br\/?p=773"},"modified":"2017-01-08T02:24:59","modified_gmt":"2017-01-08T02:24:59","slug":"entrevista-com-a-cantora-grazzi-brasil","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/revistaraca.com.br\/entrevista-com-a-cantora-grazzi-brasil\/","title":{"rendered":"Entrevista com a cantora Grazzi Brasil"},"content":{"rendered":"
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TEXTO: Iuri Ribeiro | FOTO: Jonatas Mateus\/Divulga\u00e7\u00e3o | Adapta\u00e7\u00e3o web: David Pereira<\/em><\/p>\n Cantora<\/strong> desde os 13 anos de idade e m\u00e3e com 16, Graziele Raquel da Silva Santos enfrenta e concilia desde cedo os desafios destas duas dif\u00edceis empreitadas. Hoje, aos 26 anos, Grazzi Brasil<\/strong> j\u00e1 lan\u00e7ou seu segundo \u00e1lbum, Samba Popular Brasileiro, no qual procura mesclar as ra\u00edzes da m\u00fasica brasileira a sua juventude. \u201cNesse trabalho, busco pegar tanto o que \u00e9 da raiz quanto o que \u00e9 atual, afinal sou uma pessoa jovem.\u201d<\/p>\n A menina do Jardim Bonfiglioli descobriu que era cantora aos 10 anos, na quadra da Universidade de S\u00e3o Paulo. Cantava baixinho enquanto esperava o in\u00edcio de sua aula de basquete e, quando percebeu, estava sendo assistida por todos. \u201cAli eu percebi que estava no lugar errado\u201d, conta. De fato, n\u00e3o demorou muito para que Grazzi<\/strong> trocasse definitivamente a bola de basquete pelo microfone. Come\u00e7ou profissionalmente aos 13 anos, com o grupo de samba-rock Blackzuka, depois de uma inf\u00e2ncia embalada por Bebeto e Jorge Ben. Passou 9 anos com a banda e carrega at\u00e9 hoje o samba-rock em seu modo de cantar.<\/p>\n F\u00e3 de Chico Buarque e inspirada em Elis Regina, a cantora<\/strong> paulistana mostraversatilidade interpretando obras de compositores consagrados da m\u00fasica popular brasileira e de jovens compositores, com repert\u00f3rio que passeia por samba, MPB, samba-rock e soul. Igualmente ecl\u00e9tico, seu disco de estreia, \u201cNas Cordas de um Cavaquinho\u201d, lan\u00e7ado no ano passado, conta com influ\u00eancia de diversos ritmos e estilos musicais, como a cantora faz quest\u00e3o de ressaltar. \u201cTem um pouco de MPB, tem samba, tem rap, enfim, tem o que \u00e9 bom, o que eu gosto.\u201d<\/p>\n Nas pr\u00f3ximas linhas, Grazzi Brasil<\/strong> fala um pouco sobre sua trajet\u00f3ria, sobre suas participa\u00e7\u00f5es nos programas Astros, do SBT e \u00cddolos, da Record e das duas importantes li\u00e7\u00f5es que esses concursos lhe renderam.<\/p>\n Como foi seu primeiro contato com a m\u00fasica?<\/strong><\/p>\n Na verdade, pode parecer meio clich\u00e9, mas eu sempre soube que queria cantar. A primeira vez que me ouviram cantando eu tinha 10 anos. Eu fazia basquete na USP e o treino n\u00e3o come\u00e7ava porque eu cantava, bem baixinho. Ali eu percebi que estava no lugar errado.<\/p>\n Em casa voc\u00ea j\u00e1 tinha influ\u00eancias musicais?<\/strong><\/p>\n J\u00e1. Cresci ouvindo Jorge Ben, Bebeto e essa turma, com a minha m\u00e3e. Ela gostava e eu cresci ouvindo, n\u00e3o tinha como n\u00e3o gostar.<\/p>\n Como foi conciliar a maternidade com a carreira de cantora?<\/strong><\/p>\n \u00c9 claro que aconteceram algumas pausas. Eu fiquei meio envergonhada quando fiquei gr\u00e1vida, pela minha idade. Dei uma parada. Teve uma \u00e9poca em que tive que trabalhar em loja, mas nunca abandonei a m\u00fasica. Houve uma pausa, com certeza, pois eu morava com a minha m\u00e3e e cinco irm\u00e3os, al\u00e9m da minha filha. O pai da minha filha \u00e9 minha m\u00e3e. Ent\u00e3o ela dizia: \u201cVoc\u00ea tem que trabalhar, vai ficar cantando?\u201d. Porque at\u00e9 entrar uma grana na m\u00fasica demora um pouco.<\/p>\n Voc\u00ea participou dos programas Astros, do SBT, e \u00cddolos, da Record. Como foram essas participa\u00e7\u00f5es e que impacto tiveram em sua carreira.<\/strong><\/p>\n Em 2008, participei do Astros e tamb\u00e9m do \u00cddolos. No Astros, fiquei entre os 9 finalistas, mas n\u00e3o ganhei. Depois, participei do \u00cddolos e, de 30 mil pessoas, fiquei entre as 15 melhores. Em 2010, participei do \u00cddolos de novo e, de 43 mil participantes, fiquei entre os 30 melhores. Sinceramente, o \u00cddolos s\u00f3 me trouxe a experi\u00eancia de que, \u00e0s vezes, \u00e9 melhor voc\u00ea ir caminhando devagar pra chegar l\u00e1. Me ensinou tamb\u00e9m que cada um tem seu talento e que esse neg\u00f3cio de competi\u00e7\u00e3o na m\u00fasica n\u00e3o combina.<\/p>\n Por que Grazzi Brasil?<\/strong><\/p>\n Com 17 anos, fui fazer uma grava\u00e7\u00e3o em um est\u00fadio. Durante a grava\u00e7\u00e3o, um senhor chamado Crist\u00f3v\u00e3o ficou observando meu modo de cantar, interpretar, e entrou em estado de euforia. Ele ficou muito empolgado e, logo depois que terminei a grava\u00e7\u00e3o, veio conversar comigo. Me elogiou e me desejou sucesso. Foi como se ele profetizasse minha trajet\u00f3ria art\u00edstica dali pra frente. Me sugeriu o nome Grazzi Brasil<\/strong> para que, em outros pa\u00edses, as pessoas pudessem logo entender que sou uma cantora brasileira e que cantaria m\u00fasicas genuinamente brasileiras. Como eu sou muito ligada \u00e0 cultura do nosso pa\u00eds e adoro ser brasileira, fiquei muito feliz, gostei muito desse nome e o trouxe pra minha vida art\u00edstica.<\/p>\n Quer ver esta e outras mat\u00e9rias da revista? 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