Caso Marielle: DH e Corregedoria da PM realizam operação
A Delegacia de Homicídios da Capital e a Corregedoria da Polícia Militar fizeram na manhã desta quinta-feira (7) uma operação que é um desdobramento da investigação da morte da vereadora Marielle Franco.
Os investigadores explicaram que durante o inquérito do assassinato da vereadora descobriram outros crimes.
Os policiais apreenderam armas, computadores, dinheiro e celulares nos endereços dos alvos. A polícia cumpriu 36 mandados de busca e apreensão em endereços ligados a policiais militares.
A ação contou com a participação de mais de 100 agentes.
Segundo as investigações, os alvos da operação tinham relações com Ronnie Lessa, preso acusado de ter matado a vereadora e o seu motorista, Anderson Gomes, em março de 2018. Os investigados atuavam com Lessa para a venda de armas, drogas e máquinas caça-níqueis.
Lessa já foi alvo de operações da PF e do Ministério Público Federal contra o tráfico internacional de armas. Ele encomendava peças em Orlando, nos Estados Unidos, e pagava em prestações de até R$ 10 mil.
O que dizem os envolvidos
A defesa de Ronnie Lessa não quis se manifestar. “Esses fatos não dizem respeito diretamente ao meu cliente, então não vamos nos pronunciar”.
Já a Polícia Militar informou que atuou em conjunto com a Secretaria de Estado de Polícia Civil para cumprir 21 mandados de busca e apreensão no RJ e que a ação “é um desdobramento do inquérito que investiga a morte da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes.
Disse ainda que “essa diligência não corresponde à elucidação do crime principal, e sim de crimes identificados ao longo do processo que corre em sigilo”.