51 anos de Hip Hop a cultura negra americana que alcançou o mundo
Foi em 11 de agosto de 1973, que no Bronx em New York nasceu o Hip Hop. Através do DJ Kool Herc, o jamaicano do funk e soul, com apenas um microfone e dois toca-discos desenvolveu uma batida que misturava os discos, chamadas de “breaks” com sobreposições ritmadas. A partir daí, os DJs passaram a demonstrar toda sua criatividade nesse estilo musical, somada as rimas que sincronizavam com essas batidas.
O movimento teria quatro pilares característicos a esse estilo que eram: o rap, a mixagem propriamente, o breaking – a dança que ilustrava as batidas, e o graffiti que tinha a função de ilustrar o gênero. A cada um desses pilares existiu um representante que mais tarde seriam referências históricas dessa trajetória.
Nome como Afrika Bambaataa, também DJ do Bronx, organizavam eventos com outros membros, formando a Universal Zulu Nation, para que indivíduos pudessem competir em breakdance e curtir a música do estilo. Era o movimento da Cultura Hip Hop em ação. E aos pouco chegaram às telas e foram transmitidos pela especializada em música MTV.
Outro ícone do hip-hop foi Run DMC em 1986 reformulou o estilo e o deixou mais global. Aos poucos a cultura foi se popularizando e se espalhando pelo mundo e chegou ao Brasil, que também procurou preservar os quatro pilares do movimento, cada um com seu especialista e mantiveram a cultura próxima da classe periférica e majoritariamente negra. O destaque em nosso país é o rap e suas letras marcantes. Assim se mantiveram como mais uma forma de resistência.
Por Sabrina Andrea @sabrandrea