G20 Favelas tem etapa em São Paulo

Hoje (24) será mais um dia especial para as lideranças das Favelas de quase todo o país, sobretudo de São Paulo, onde será realizada uma das etapas estaduais da Conferência Internacional das Favelas, o G20 Favelas. O evento será na Quadra da Escola de Samba Mocidade Alegre, no Bairro do Limão, na zona norte da capital paulista, a partir das 10h.

Organizado pela Central Única das Favelas (CUFA) @celsoathayde, a frente parlamentar das favelas @fpfemdefesadasfavelas, e pela Frente Nacional Antirracista (FNA) @frentenacionalantirracista, que estão mobilizando milhares de pessoas das favelas de todo o Brasil, em uma sequência de conferências estaduais.  O principal objetivo é agrupar propostas e conteúdos para serem expostos aos países que compõe a cúpula do G20 @g20org, que acontecerá em novembro, no Rio de Janeiro.

A ideia é amplificar e dar voz às favelas, através da participação de seus atores principais, seus moradores, que ajudarão na construção de pautas sociais e econômicas envolvendo todo país e com a promessa de discutir sobre os desafios estruturais e sugerir intervenções pela ótica das favelas e seus agentes. A coordenadora nacional do @g20favelas, Letícia Gabriella faz um chamamento em paralelo para tratar sobre o futuro da saúde pública. Assuntos como empreendedorismo periférico e tecnologia social também serão debatidos nos eventos

Os movimentos CUFA e FNA vêm realizando encontros com mais de 3 mil favelas no Brasil e em 41 países, a fim de apresentar propostas que serão discutidas em novembro, dando voz às favelas em âmbito global. As reuniões visam avanços nas favelas, combate à fome, e seu protagonismo diante de quem se preocupa com elas. Vinicius Athayde, CEO da CUFA Global, afirma: “ouvindo quem está na favela para pensar soluções reais”.  

Essas conferências serão transformadoras e vão ajudar no desenvolvimento e a construção dos direitos sociais de quem mora nas favelas – as grandes potências periféricas. As reflexões da G20 Favelas, além de impactar as discussões globais, serão também um marco na história das favelas brasileiras ao demonstrar toda a representatividade de uma população muitas vezes excluída, mas que merece e precisa ter voz, ser ouvida e atendida.

Por Sabrina Andrea @sabrandrea

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