Violência e racismo ofuscam o Atletiba de 2025, deixando o futebol em segundo plano
O primeiro Atletiba de 2025, que deveria ser uma celebração do futebol paranaense, foi marcado por cenas de violência e racismo que ofuscaram qualquer emoção da partida. O empate sem gols (0 a 0) entre Coritiba e Athletico acabou sendo o menor dos problemas daquele domingo (25) em Curitiba.
Dentro do estádio Couto Pereira, um episódio de racismo abalou o jogo. Um torcedor do Coritiba foi flagrado xingando o zagueiro Leonardo Pinheiro, o Léo Pelé, com palavras racistas, incluindo o termo “macaco”. Esse tipo de atitude, infelizmente, continua sendo uma realidade no futebol brasileiro, mostrando que o racismo ainda está longe de ser erradicado do esporte.
Antes do jogo, a violência também tomou conta das ruas. Um torcedor do Athletico foi encontrado ensanguentado após um agressor, ainda não identificado, dar um chute em seu rosto. As imagens, que rapidamente circularam nas redes sociais, chocaram pela brutalidade. Mas o que causou mais preocupação foi o fato de que, antes do jogo, forças de segurança já haviam apreendido itens potencialmente perigosos com torcedores, como rojões e socos ingleses, mas nenhuma prisão foi feita.
Mesmo com a tentativa das autoridades de se reunir com as lideranças das torcidas organizadas para prevenir a violência, ficou claro que o controle sobre os grupos ainda é um grande desafio. A partida, que deveria ser uma grande rivalidade esportiva, acabou se tornando um cenário de agressões físicas entre os jogadores, com socos, empurrões e chutes.
Este Atletiba será lembrado por suas cenas de desrespeito, onde a violência e o racismo se tornaram protagonistas, deixando o futebol para trás. Em um esporte tão amado, o que fica claro é que a batalha contra essas práticas precisa ser mais intensa, tanto nas arquibancadas quanto dentro de campo.