Patrice Lumumba foi um símbolo eterno da luta contra o colonialismo e pela unidade africana

Hoje, 13 de fevereiro de 2025, relembramos a trajetória de Patrice Lumumba, líder congolês que se tornou um símbolo global da luta anticolonial. Passados 64 anos de seu assassinato, sua história segue inspirando aqueles que acreditam na liberdade, na justiça e na união dos povos.

Patrice Emery Lumumba foi uma voz firme contra o colonialismo e as divisões étnicas impostas pela exploração europeia. Como primeiro-ministro da recém-independente República do Congo, em 1960, ele defendia a unidade nacional acima de qualquer rivalidade tribal. Seu célebre discurso no dia da independência marcou a história ao afirmar: “Vamos mostrar ao mundo o que o homem negro é capaz de fazer quando trabalha em liberdade”.

Por sua defesa inabalável da soberania africana, Lumumba enfrentou não apenas inimigos internos, mas também potências internacionais. Sua aproximação com a União Soviética, em busca de apoio para o Congo, incomodou os Estados Unidos e a Bélgica, que orquestraram sua queda. Foi preso, torturado e executado em 17 de janeiro de 1961, tornando-se mártir da luta anticolonial.

Mas a morte de Lumumba não silenciou sua mensagem. Pelo contrário, seu legado atravessou fronteiras, inspirando gerações de movimentos pela liberdade, igualdade e direitos civis em todo o mundo. Sua carta-testamento à esposa, escrita pouco antes de sua morte, ressoa até hoje “Minha fé se manterá inquebrantável. Eu sei que, mais cedo ou mais tarde, meu país se libertará de todos os seus inimigos internos e externos.”

Neste 13 de fevereiro, celebramos não apenas a memória de Patrice Lumumba, mas também o significado profundo de sua luta. Ele não foi apenas um líder congolês, foi um símbolo global de resistência, dignidade e esperança. Em cada movimento que busca justiça social e igualdade, seu espírito permanece vivo.

Comentários

Comentários

About Author /

Start typing and press Enter to search

Open chat
Preciso de Ajuda
Olá 👋
Podemos te ajudar?