Como as corporações globais atuam na inclusão racial no Brasil e no mundo?

Saiu na Raça 218

Negros e negras representam 56% da população brasileira e já ocupam a maioria dos bancos nas instituições de ensino superior da rede pública.

Contudo, o mundo corporativo está longe de conseguir reproduzir números como esses em seus quadros de funcionários. Sempre disposto a mostrar a líderes e investidores que o caminho da inclusão racial é não só o mais correto como também o mais vantajoso para os negócios, Maurício Pestana lança seu novo livro, “A Empresa Antirracista”, pela Agir. Na obra, em diálogo com executivos nacionais e estrangeiros, o jornalista se propõe a pensar o tema da discriminação no mercado de trabalho e a celebrar programas de ações afirmativas adotados por corporações globais.

Em entrevistas concedidas a Pestana, os convidados compartilham experiências, debatem bem-sucedidos cases de inclusão e revelam sua indignação com a falta de diversidade no setor privado.

No prefácio, Antonio Batista da Silva Junior, presidente da Fundação Dom Cabral, diz que o olhar da sociedade está cada vez mais atento aos valores que guiam as escolhas de cada empresa. “A cobrança por resultados e o desempenho financeiro são armadilhas tentadoras para o líder preocupado com entregas aos investidores ávidos por retorno rápido.

Porém, a capacidade de conciliar essas entregas imediatas com aspirações de longo prazo é o que levará à prosperidade social e definirá o legado de uma liderança e de sua organização.