No ano da COP30, Brasil perde Sebastião Salgado um defensor da vida
O fotógrafo Sebastião Salgado faleceu nesta sexta-feira (23), aos 81 anos, em Paris, na França. Mineiro, Salgado foi um dos mais importantes nomes da fotografia mundial e dedicou mais de cinco décadas a retratar, com profundidade e sensibilidade, a essência do povo brasileiro, os dramas da humanidade e a relação entre homem e natureza.
Com um olhar singular, capturou imagens marcantes de trabalhadores rurais, comunidades indígenas, refugiados, florestas ameaçadas e povos invisibilizados. Seu trabalho foi amplamente reconhecido por unir denúncia social, poesia visual e compromisso ético.
Formado em economia, Sebastião Salgado começou sua carreira na fotografia nos anos 1970, após viver na França em exílio político durante a ditadura militar brasileira. Trabalhou para agências renomadas como a Magnum Photos, e produziu séries icônicas como Trabalhadores, Êxodos e Gênesis. Ao lado de sua esposa, Lélia Wanick Salgado, fundou o Instituto Terra, dedicado à restauração ambiental do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais — um exemplo de como sua arte e sua militância caminharam juntas ao longo da vida.
O Grupo RAÇA Comunicação lamenta profundamente a perda de Sebastião Salgado e presta solidariedade à família, amigos e admiradores. Seu legado permanece vivo na memória coletiva e na construção de uma cultura visual que honra as raízes, a diversidade e a resistência do povo brasileiro.
Crédito da imagem: https://refloresta.institutoterra.org/home