Marrocos, Egito, África do Sul e Tunísia dominam o cenário do turismo no continente africano
Em 2024, o turismo no continente africano consolidou-se como um dos setores mais dinâmicos e, impulsionado pela diversidade cultural, belezas naturais e investimentos em infraestrutura. Países como Marrocos, Egito, África do Sul e Tunísia lideram em número de visitantes, atraindo milhões de turistas com estratégias que combinam patrimônio histórico, aventura e hospitalidade.
Marrocos mantém o título de país mais visitado da África, com 17,4 milhões de turistas em 2024. Sua atração reside na fusão entre o antigo e o moderno: medinas labirínticas de Fez, os souks vibrantes de Marrakesh e a icônica Mesquita Hassan II em Casablanca. A segurança e a proximidade com a Europa são fatores-chave, enquanto o governo investe em turismo sustentável, com metas de alcançar 20 milhões de visitantes até 2030.
O Egito recebeu 15,7 milhões de turistas em 2024, impulsionado por suas pirâmides, templos de Luxor e resorts do Mar Vermelho. A inauguração do Grand Egyptian Museum no Cairo revitalizou o interesse pelo patrimônio arqueológico. Cruzeiros pelo Nilo e mergulho em Hurghada complementam a oferta, enquanto a segurança reforçada atrai famílias e aventureiros.
A África do Sul consolidou-se como o terceiro destino mais popular, com 5,7 milhões de visitantes. O Parque Nacional Kruger, a Rota Jardim e a Cidade do Cabo são ícones, enquanto safáris geram empregos acima da média global. A diversidade cultural — com 11 línguas oficiais — e a gastronomia, como os vinhos de Stellenbosch, ampliam seu apelo.
Com 10,25 milhões de turistas em 2024, a Tunísia destaca-se pelas ruínas de Cartago, praias de Hammamet e experiências no Deserto do Saara. O crescimento de 9,4% no fluxo turístico deve-se à reconexão com mercados europeus, enquanto a diáspora tunisiana reforça laços culturais.
A África redefine seu lugar no mapa turístico global, equilibrando tradição e modernidade. Enquanto Marrocos e Egito capitalizam sua herança histórica, África do Sul e Tunísia diversificam ofertas entre natureza e luxo. Para 2025, espera-se que países como Namíbia e Quênia ganhem destaque, comprovando que o continente é um mosaico de experiências autênticas.