Revista Raça Brasil

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CNU terá cotas para negros, indígenas e quilombolas

Imagine sonhar com um cargo público, se preparar por meses, ter potencial — mas, mesmo assim, saber que o sistema nunca foi pensado pra você. Foi assim por muito tempo para pessoas negras, indígenas e quilombolas no Brasil. Mas agora, uma nova página começa a ser escrita.

O Concurso Nacional Unificado (CNU), previsto para outubro de 2025, vai reservar 30% de suas vagas para candidatos desses três grupos. É mais que uma medida administrativa — é um passo histórico.

Serão 25% das vagas para pessoas pretas ou pardas, 3% para indígenas e 2% para quilombolas. Pela primeira vez, o governo federal cria uma política de cotas específica e detalhada para concursos públicos de todos os órgãos da União. A ideia é simples: ampliar oportunidades e começar a corrigir desigualdades que atravessam séculos.

A proposta também cuida para que tudo seja feito com responsabilidade e respeito: quem optar pelas cotas vai passar por um processo de verificação — com comissões compostas por representantes dos próprios grupos — para garantir a transparência sem deslegitimar identidades.

Mais do que disputar uma vaga, os cotistas agora podem disputar espaço. E isso muda tudo.

A partir de 2025, jovens negros, indígenas e quilombolas poderão se ver representados em cargos públicos, ocupando lugares de decisão e ajudando a construir um país que também pensa neles.

É como se o Brasil dissesse: “essa porta também é sua”.

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