Aos 19 anos, a jovem canadense Olivia Smith acaba de conquistar um feito que ultrapassa os gramados: ela foi contratada pelo Arsenal e se tornou a jogadora mais cara da história do futebol feminino. A negociação, de 1 milhão de libras (cerca de R$ 7,4 milhões), representa não apenas um novo recorde — mas um avanço simbólico para a visibilidade de mulheres negras no esporte.
Revelada pelo North Toronto Nitros, Olivia trilhou seu caminho com garra e talento, passando pelo futebol português até chegar à Inglaterra, onde atuava pelo Liverpool. Agora, com a camisa do Arsenal, ela sonha alto: quer levantar troféus na Inglaterra e na Europa, mas também inspira toda uma geração de meninas negras que se enxergam nela.
— É um privilégio e uma honra assinar com o Arsenal. Meu sonho é competir pelos maiores títulos e estou animada para começar — afirmou.
Sua contratação quebra o recorde anterior, estabelecido pelo Chelsea com a zagueira Naomi Girma, e mostra que o futebol feminino está, aos poucos, ganhando espaço e investimento. Mas mais do que isso: ver uma jovem mulher negra ocupando esse protagonismo reacende a importância da representatividade em todos os níveis do esporte.
Olivia não está apenas escrevendo sua própria história. Ela está abrindo portas, ampliando horizontes e provando que o talento negro, quando valorizado, transforma realidades.