Revista Raça Brasil

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Beyoncé domina o country e mostra por que representatividade importa

Beyoncé encerrou, neste fim de semana, sua aclamada Cowboy Carter Tour com um feito que ultrapassa qualquer expectativa: ela se tornou a artista com a maior turnê country da história, arrecadando mais de US$ 407,6 milhões (mais de R$ 2 bilhões) e vendendo 1,6 milhão de ingressos em apenas 32 apresentações, segundo a Billboard.

O feito por si só já seria grandioso. Mas vindo de uma mulher negra, no cenário country, que por muito tempo excluiu ou invisibilizou artistas como ela, o impacto é ainda mais profundo. Beyoncé não só quebrou recordes — ela rompeu estigmas, abriu portas e reconstruiu a narrativa sobre quem pode pertencer a esse espaço.

Além do sucesso da Cowboy Carter Tour, Beyoncé agora é também a primeira artista dos Estados Unidos — e a primeira mulher — a alcançar duas turnês com arrecadação superior a US$ 400 milhões, somando-se à Renaissance World Tour de 2023.

A presença de Beyoncé no country não é por acaso — é um ato político, artístico e cultural. Em um gênero marcado historicamente pela hegemonia branca e masculina, ela chegou trazendo ancestralidade, identidade, resistência e inovação.

Ver uma mulher negra liderando a maior turnê country da história é um lembrete poderoso: a representatividade importa, transforma e inspira. Beyoncé não apenas canta — ela reivindica espaço, reconta histórias e abre caminho para que outras vozes pretas, femininas e plurais também sejam ouvidas onde antes eram silenciadas.

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