Ludmilla está vivendo um capítulo especial — daqueles que misturam carreira, vida pessoal e representatividade em uma só canção. “Paraíso”, seu mais novo single, não é apenas um hit de R&B inspirado nos anos 2000; é um retrato íntimo de sua história com Brunna Gonçalves e da chegada da filha Zuri, nascida em maio nos Estados Unidos.
Em menos de dois meses, a faixa já alcançou o primeiro lugar no ranking pop geral da Crowley, desbancando gigantes como Lady Gaga, Bruno Mars e Billie Eilish. Mas, mais do que estatísticas, o que “Paraíso” leva ao topo é a força de um amor que rompe barreiras e desafia padrões.
Ludmilla, mulher negra, bissexual e uma das maiores vozes da música brasileira, coloca no centro das paradas um romance que, há pouco tempo, ainda era invisível no mainstream. “É um processo muito delicado, mas eu gosto muito de fazer. É isso que me move”, disse ela, já de olho no próximo lançamento, que promete ser um feat de peso.
O novo álbum, focado no R&B, será lançado no início de 2026, mas “Paraíso” já cumpre um papel muito maior: mostra que amor, quando é verdadeiro, encontra espaço até nos lugares mais disputados — e inspira quem sonha em viver e se expressar com a mesma liberdade.
No palco, no estúdio e na vida, Ludmilla não apenas canta. Ela abre caminho, mostra que é possível ocupar, amar e vencer, tudo ao mesmo tempo.