Revista Raça Brasil

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Tocantins fortalece protagonismo feminino negro

O Tocantins já iniciou sua mobilização para a 2ª Marcha Nacional das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver, que acontecerá em 25 de novembro de 2025, em Brasília (DF). Desde o ano passado, o comitê estadual vem articulando atividades para garantir a participação expressiva das mulheres negras tocantinenses no maior ato nacional de protagonismo feminino negro do país.

A preparação envolve rodas de conversa, encontros formativos, ações culturais e integração territorial, fortalecendo vínculos comunitários e promovendo debates sobre democracia, igualdade racial, saúde, educação, justiça climática e segurança. A Marcha, mais que um evento, representa um processo político contínuo, voltado à incidência em políticas públicas e à construção de uma sociedade baseada no Bem Viver e na reparação histórica.

Entre as iniciativas recentes, destaca-se a 2ª edição do Sarau das Pretas, realizada em 25 de julho, unindo arte, poesia e música como expressões de resistência. Outro momento importante será a 2ª Feijoada das Pretas, marcada para 13 de setembro, que busca arrecadar recursos, fortalecer laços e ampliar a divulgação das pautas da Marcha.

Segundo o comitê estadual, a meta é levar uma delegação robusta a Brasília, garantindo que as demandas das mulheres negras tocantinenses sejam ouvidas no Encontro Transnacional. “Marchar é reivindicar nosso direito à vida plena, à igualdade e ao respeito, mas também é celebrar nossa força coletiva. Aqui no Tocantins, já estamos em marcha desde o ano passado, fortalecendo cada território para que nossa voz ecoe em novembro”, afirma Ana Cleia Kika, representante do Comitê Tocantins.

A Marcha Nacional das Mulheres Negras é hoje a maior articulação política de mulheres negras no Brasil, reunindo coletivos de diferentes regiões para reivindicar direitos e celebrar conquistas. O movimento reafirma o papel fundamental da mulher negra na luta por uma sociedade mais justa e plural.

Com ações que unem mobilização política e cultura, o Tocantins reforça sua presença nesse processo histórico, consolidando a organização de base como ferramenta essencial para ecoar as vozes femininas negras nos espaços de decisão.

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