Revista Raça Brasil

Compartilhe

O poder da arte de mulheres negras no Sesc Pompeia

 

O Sesc em São Paulo inaugura neste fim de semana duas exposições que dão início à Temporada França-Brasil 2025. No Sesc Pompeia, “O Poder de Minhas Mãos” reúne obras de mulheres negras da África, da diáspora e do Brasil, abordando temas íntimos transformados em expressão política. No mesmo período, estreia “PLAY – FITE”, uma mostra têxtil apresentada originalmente na Bienal Têxtil de Clermont-Ferrand, em 2024, agora aberta ao público paulistano.

A Temporada França-Brasil celebra os 200 anos de relações diplomáticas entre os dois países, fruto do diálogo iniciado entre os presidentes Lula e Macron em 2023. O evento inclui também música, arte circense e debates sobre inovação e cultura, tendo começado em Brasília durante o Festival Convergências, realizado de 18 a 23 de agosto.

“O Poder de Minhas Mãos” destaca obras de 25 artistas selecionadas por curadoras internacionais, incluindo Odile Burluraux (MAM Paris), Suzana Sousa (Angola) e Aline Albuquerque (Fortaleza). A exposição, ampliando uma mostra apresentada em Paris durante a Temporada África 2020, propõe uma reflexão sobre resistência, memória, invenção e autorrepresentação feminina negra.

Organizada em quatro eixos — Estórias Pessoais, Histórias e Ficções, O Pessoal é Político e Performances — a mostra ficará aberta até 18 de janeiro de 2026. As obras abordam ancestralidade, identidade, espiritualidade, poder, trabalho, exclusão e pertencimento, conectando o público com a experiência e a visão das artistas.

A exposição “PLAY – FITE” reúne mais de 40 obras de artistas de países como Brasil, Austrália, França, Canadá, Marrocos, Holanda, Estados Unidos e Uzbequistão. Explorando a relação entre técnicas têxteis tradicionais e elementos lúdicos, a mostra convida à reflexão sobre como o jogo e a imaginação podem transformar materiais e perspectivas artísticas, e ficará aberta até 25 de janeiro.

Segundo Luiz Deoclecio Massaro Galina, diretor do Sesc São Paulo, a mostra reforça o papel socioeducativo da instituição, unindo diversão e reflexão. Para Christine Athenor, curadora geral da FITE, o têxtil, longe de ser apenas artesanal ou decorativo, é um meio artístico potente capaz de gerar novas formas de ver, pensar e agir.


Se quiser, posso criar título curto, metadescrição e hashtags para essa versão otimizada para redes sociais. Quer que eu faça isso?

Publicidade

Open chat
Preciso de Ajuda
Olá 👋
Podemos te ajudar?