Em setembro, Pindamonhangaba vai receber uma programação especial que une arte, cultura e consciência social. O projeto Corpo Afro Movente – Ações Artísticas para inspirar diálogos antirracistas chega à cidade com encontros gratuitos em diferentes espaços culturais, trazendo contação de histórias, oficinas, danças e rodas de conversa.
A iniciativa, contemplada pela Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura, nasceu do desejo da artista e educadora Juliane Aquino da Silva de usar a arte como ferramenta de transformação. “Nosso objetivo é descolonizar corpos e mentes, abrir espaço para reflexões afro-diaspóricas e fortalecer o senso de pertencimento e identidade”, explica a bailarina e produtora cultural.
A programação começa no dia 2 de setembro, na Biblioteca do Castolira, com contação de histórias e roda de conversa antirracista. Já no dia 3 de setembro, a Casa da Igualdade Racial recebe atividades em dois períodos: pela manhã, oficina de Moçambique com Mestre Paizinho, contação de histórias e roda de conversa; à tarde, performance artística, oficina prática e roda de diálogo.
O encerramento está marcado para o dia 20 de setembro, no Parque da Cidade, a partir das 14h, com uma programação diversificada e acessível em Libras. O público poderá participar de oficinas de pintura africana e turbante, vivências com trancista, apresentações de dança e música moçambicana, além de curtir o show do Coletivo Baobá, de Guaratinguetá.
Para a produtora Fabiana Fonseca, o impacto vai além da programação:
“O Corpo Afro Movente é uma oportunidade de aproximar a comunidade de reflexões urgentes sobre igualdade e respeito. Por meio da arte, queremos sensibilizar, inspirar diálogos e mostrar que todos têm um papel fundamental na construção de uma sociedade antirracista.”
Mais do que um evento cultural, o projeto é um convite para repensar a convivência e enxergar a arte como um instrumento poderoso de transformação social.
