Ingrid Silva abriu o Goalkeepers 2025, em Nova York, com uma performance inédita que uniu dança e música em um dos eventos mais prestigiados do mundo voltados a lideranças globais e inovação social. A bailarina brasileira, primeira-dançarina do Dance Theatre of Harlem, dividiu o palco com o pianista e cantor Jon Batiste, em uma apresentação que marcou a abertura do encontro promovido pela Fundação Gates e que reuniu nomes de destaque da política, da filantropia, das artes e da ciência.
A escolha de Ingrid para a abertura do evento teve um peso simbólico importante. Vinda do projeto social “Dançando Para Não Dançar”, no Rio de Janeiro, ela construiu uma trajetória internacional que hoje é referência para jovens artistas de periferia. Cada passo no palco, além da beleza estética, trouxe a força de uma narrativa de superação, resistência e representatividade. Sua presença reforçou a mensagem de que a arte pode ser motor de transformação e ponte para futuros mais inclusivos.
A coreografia desenvolvida especialmente para o Goalkeepers dialogou com os temas centrais do encontro, que celebrava conquistas da humanidade e ao mesmo tempo destacava desafios urgentes. Na fusão com a música de Jon Batiste, o movimento corporal de Ingrid se transformou em linguagem universal, capaz de emocionar e provocar reflexão. O palco foi espaço de diálogo entre culturas e um chamado à ação coletiva por um mundo mais justo.
Mais do que aplausos, a participação de Ingrid ampliou sua projeção como artista e ativista. Sua atuação no evento mostrou que a arte pode ser instrumento político, capaz de sensibilizar líderes e mobilizar debates em escala global. Ao ser a única brasileira convidada para abrir a conferência, ela não apenas representou seu país, mas também deu visibilidade à potência criativa e social de artistas negros e periféricos.
Sua trajetória será retratada em um documentário da Conspiração Filmes, que pretende contar desde sua formação no projeto social até sua consolidação como bailarina principal de uma das companhias mais respeitadas do mundo. A produção promete reforçar a imagem de Ingrid como símbolo de inspiração e resistência, unindo sua história pessoal a pautas sociais mais amplas.
A performance no Goalkeepers 2025 consolidou Ingrid Silva como uma artista que ultrapassa o universo da dança para se tornar voz ativa em discussões sobre equidade, representatividade e futuro. Ao transformar o palco em espaço de arte e ativismo, ela mostrou que sua presença não é apenas artística, mas profundamente política e inspiradora para uma nova geração.
Essa publicação é fruto de uma parceria especial entre a Revista Raça Brasil e o Fórum Brasil Diverso, evento realizado pela Revista Raça Brasil nos dias 10 e 11 de novembro, que celebra a diversidade, a cultura e a potência da música negra brasileira. Não perca a oportunidade de participar desse encontro transformador — inscreva-se já www.forumbrasildiverso.org