Revista Raça Brasil

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Mais grave e mais intensa: IZA prepara álbum de reggae após maternidade

A maternidade mudou a vida de IZA de muitas formas — e até a sua voz. A cantora revelou que, depois da gravidez e do puerpério, percebeu seu timbre mais grave. A novidade chega junto de um novo projeto que promete marcar sua carreira: um álbum de reggae previsto para 2026.

“Minha voz está diferente, mais grave, e acho isso divertido. É algo que aconteceu naturalmente durante o puerpério, com todos aqueles hormônios da gravidez”, contou ao POPline. Para muita gente essas mudanças passam despercebidas, mas para quem vive da voz, como IZA, cada detalhe é sentido. E ela não esconde a gratidão por essa transformação: “Eu sentiria falta se não tivesse passado por isso.”

Rotina transformada pela maternidade

Com a chegada da pequena Nala, sua filha, até a forma de estar no estúdio mudou. O tempo agora é precioso. “Vou focada, faço o que precisa ser feito e volto para a neném. Isso me tornou mais produtiva e presente no trabalho”, disse. Se antes a música era sua maior prioridade, hoje ela divide esse espaço com a maternidade — e isso só tornou sua criação mais intensa e verdadeira.

O reggae como reencontro

Em setembro, IZA lançou os singles Caos e Sal e Tão Bonito, que já dão pistas do caminho que está trilhando: o reggae. Não é apenas uma escolha de estilo, mas também uma reconexão com ancestralidade, espiritualidade e resistência. “É um gênero que namoro há muito tempo”, explicou.

Caos e Sal, composição de Rafa Chagas, carrega uma atmosfera densa, falando sobre dor e transformação. Já Tão Bonito, criada em parceria com Nave e Fejuca, mistura reggae, afrobeat e R&B em uma vibe mais leve e intimista.

Música como consciência e liberdade

Em coletiva de imprensa, IZA contou que parte da inspiração vem de Kemet — nome ancestral do Egito que significa “terra preta”. Para ela, o reggae é uma forma de cantar com verdade e liberdade, trazendo mensagens que vão além do entretenimento.

Referências como O Rappa e Cidade Negra também ajudaram a moldar seu olhar sobre a música como ferramenta de transformação. “O reggae provoca, questiona e convida à consciência”, disse a cantora, deixando claro que seu próximo álbum será mais que um trabalho artístico — será um manifesto sobre identidade, resistência e amor.

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