Matuê anunciou nas redes sociais seu novo projeto musical para novembro de 2025 — e foi direto ao ponto:
“LOGO AVISANDO QUE O MÊS DE NOVEMBRO É MEU. PODE LANÇAR MAS VAI SER NO SEU CUSTO E RISCO.”
A declaração ousada vai além de uma provocação: revela a confiança de um artista negro que conquistou seu espaço em uma indústria marcada por desigualdades e estereótipos. O último álbum de Matuê, 333 (2024), lançado de surpresa, quebrou recordes de streaming no Brasil, mostrando que talento, estratégia e visão podem transformar a cena musical nacional.
No universo da 30PRAUM, gravadora que ele lidera, outros artistas negros já estão lançando seus projetos — como MAIOR QUE O TEMPO (Teto), 808 CLUB: AFTER (WIU) e ISSO É TRAP (Brandão85). Com esse movimento, Matuê reforça a ideia de protagonismo: ele não apenas produz música, mas também cria oportunidades e redefine espaços que historicamente negaram visibilidade e poder para artistas negros.
Mais do que uma declaração, o aviso de Matuê é um lembrete de resistência, talento e liderança na música. Em um país onde a arte negra muitas vezes é apropriada ou marginalizada, ele mostra que ocupar espaços com ousadia é também um ato de afirmação cultural.