Revista Raça Brasil

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Endrick vive o maior teste da carreira e luta para reencontrar seu espaço no Real Madrid

Nem todo brilho vem fácil — e Endrick, aos 18 anos, está aprendendo isso da forma mais dura. O jovem atacante brasileiro, acostumado a viver sob os holofotes desde a base, atravessa o momento mais delicado desde que chegou ao Real Madrid. Há cinco partidas sem entrar em campo, ele enfrenta um período inédito de espera, silêncio e amadurecimento.

Segundo informações da ESPN, Endrick está “frustrado” com a falta de oportunidades e tem sentido o impacto emocional de ver o tempo passar do lado de fora do gramado. Uma pessoa próxima revelou que o jogador está lidando com a pressão de quem quer provar o próprio valor. “Tudo isso mexeu com ele. Ele está frustrado, querendo se provar a cada treino. Está dando a vida”, contou a fonte.

Sob o comando de Xabi Alonso, o cenário mudou. O técnico é conhecido por adotar uma postura mais rígida e competitiva — muito diferente do estilo acolhedor de Carlo Ancelotti, que costumava equilibrar o emocional e o técnico dos jogadores. Agora, cada vaga no time é decidida com base na intensidade dos treinos e no encaixe tático.

Mas há um detalhe que pesa ainda mais: Kylian Mbappé. O astro francês, hoje principal nome do ataque merengue, tem sido praticamente intocável na escalação. Sua presença constante, somada à cautela de Alonso na rotação do elenco, deixou pouco espaço para o garoto brasileiro mostrar o talento que encantou o mundo.

Endrick, porém, não desiste. Mesmo frustrado, o atacante tem se dedicado diariamente e segue acreditando no plano que o trouxe até a Espanha. O momento é de aprendizado — aquele tipo de dor que, para alguns, se transforma em força.

Nos bastidores, clubes europeus como o Olympique de Marselha já demonstram interesse, atentos à possibilidade de uma transferência na janela de janeiro. Ainda assim, o estafe do jogador mantém os pés no chão e planeja avaliar a situação apenas após a próxima Data Fifa.

Por enquanto, o foco segue o mesmo: voltar a sorrir dentro de campo. Porque, no fim das contas, Endrick ainda é um garoto que sonha grande — e que está descobrindo que, no futebol, o topo também se constrói nos dias em que a bola não rola.

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