O final de semana trouxe mais do que resultados esportivos: trouxe orgulho, esperança e a certeza de que novas histórias estão sendo escritas no tênis brasileiro. E elas têm nome, força e apenas 15 anos. Nauhany Silva e Victoria Barros conquistaram vitórias importantes contra favoritas nos torneios profissionais que disputam, mostrando que talento também nasce onde, por muito tempo, ninguém olhou.
Nauhany — a Naná — fez sua estreia profissional na Billie Jean King Cup, a competição mais importante do tênis feminino por equipes. Mesmo enfrentando Matilde Jorge, tenista portuguesa de 21 anos e número 255 do mundo, ela venceu por 2 sets a 0 (7/5 e 6/4).
Para além do placar, o que se viu foi uma jovem atleta negra ocupando com naturalidade um espaço historicamente pouco acessível a meninas como ela. Um momento simbólico para o esporte e para todas que se reconhecem na sua trajetória.
A vitória de Naná abriu caminho para o placar de 3 a 0 do Brasil contra Portugal, completado por Laura Pigossi, Ingrid Guimarães e Luísa Stefani. O time volta às quadras neste sábado, às 22h, para enfrentar a Austrália (ESPN 2 e Disney+).
Hoje, Naná já ocupa o 672º lugar na WTA e conquistou seu primeiro título profissional em outubro, no ITF W15 de São João da Boa Vista — prova de que sua caminhada está apenas começando.
Enquanto isso, a poucos fusos horários dali, Victoria Barros escrevia seu próprio capítulo em Antália, na Turquia. Ela venceu a principal favorita do ITF W15, a georgiana Sofia Shapatava, por 2 sets a 1 (3/6, 6/3 e 7/5), garantindo vaga em sua primeira final profissional.
E aqui existe um detalhe bonito: foi nesse mesmo torneio, pouco mais de um ano atrás, que Victoria entrou para o ranking da WTA, aos 14 anos. Agora, volta ao mesmo lugar para disputar seu primeiro título — como se a vida estivesse lembrando que o caminho valeu a pena.
A final será contra a russa Valerya Yushchenko, ainda sem horário confirmado pela WTA.
As trajetórias de Nauhany e Victoria representam mais do que vitórias esportivas. Elas representam oportunidade, diversidade e o impacto real da representatividade. Representam meninas negras olhando para quadras que antes pareciam distantes e entendendo que elas também pertencem ali.
O tênis brasileiro ganhou muito mais do que duas promessas. Ganhou duas histórias que inspiram — e que mostram que o futuro, na verdade, já começou.
O final de semana trouxe mais do que resultados esportivos: trouxe orgulho, esperança e a certeza de que novas histórias estão sendo escritas no tênis brasileiro. E elas têm nome, força e apenas 15 anos. Nauhany Silva e Victoria Barros conquistaram vitórias importantes contra favoritas nos torneios profissionais que disputam, mostrando que talento também nasce onde, por muito tempo, ninguém olhou.
Nauhany — a Naná — fez sua estreia profissional na Billie Jean King Cup, a competição mais importante do tênis feminino por equipes. Mesmo enfrentando Matilde Jorge, tenista portuguesa de 21 anos e número 255 do mundo, ela venceu por 2 sets a 0 (7/5 e 6/4).
Para além do placar, o que se viu foi uma jovem atleta negra ocupando com naturalidade um espaço historicamente pouco acessível a meninas como ela. Um momento simbólico para o esporte e para todas que se reconhecem na sua trajetória.
A vitória de Naná abriu caminho para o placar de 3 a 0 do Brasil contra Portugal, completado por Laura Pigossi, Ingrid Guimarães e Luísa Stefani. O time volta às quadras neste sábado, às 22h, para enfrentar a Austrália (ESPN 2 e Disney+).
Hoje, Naná já ocupa o 672º lugar na WTA e conquistou seu primeiro título profissional em outubro, no ITF W15 de São João da Boa Vista — prova de que sua caminhada está apenas começando.
Enquanto isso, a poucos fusos horários dali, Victoria Barros escrevia seu próprio capítulo em Antália, na Turquia. Ela venceu a principal favorita do ITF W15, a georgiana Sofia Shapatava, por 2 sets a 1 (3/6, 6/3 e 7/5), garantindo vaga em sua primeira final profissional.
E aqui existe um detalhe bonito: foi nesse mesmo torneio, pouco mais de um ano atrás, que Victoria entrou para o ranking da WTA, aos 14 anos. Agora, volta ao mesmo lugar para disputar seu primeiro título — como se a vida estivesse lembrando que o caminho valeu a pena.
A final será contra a russa Valerya Yushchenko, ainda sem horário confirmado pela WTA.
As trajetórias de Nauhany e Victoria representam mais do que vitórias esportivas. Elas representam oportunidade, diversidade e o impacto real da representatividade. Representam meninas negras olhando para quadras que antes pareciam distantes e entendendo que elas também pertencem ali.
O tênis brasileiro ganhou muito mais do que duas promessas. Ganhou duas histórias que inspiram — e que mostram que o futuro, na verdade, já começou.






