O Tiny Desk Brasil estreia nesta terça-feira (18), às 11h, um episódio especial que já nasce histórico: a apresentação de Sandra Sá, uma das vozes mais queridas, potentes e revolucionárias da Música Preta Brasileira. Gravado em São Paulo, o show chega ao YouTube trazendo não apenas música, mas emoção, memória e representatividade.
Sandra revisita sucessos que marcaram gerações — como “Olhos Coloridos” e “Retratos e Canções” — e transforma o Tiny Desk em um espaço íntimo, vibrante e cheio de verdade. É aquele tipo de apresentação que abraça quem assiste e lembra por que a música preta move, cura e constrói história no Brasil.
Acompanhada por uma banda que potencializa cada nota, Sandra entrega tudo: voz, presença, energia e uma entrega artística que só ela tem. Em suas palavras, o Tiny Desk é “arte por todos os lados” — e, dessa vez, é também um convite para o mundo enxergar o tamanho e a beleza da música produzida por artistas negros no país.
Filha do movimento Black Rio, nascida em Pilares, Sandra Sá sempre fez da sua música um espelho da cultura preta brasileira: cheia de groove, alma, afeto e resistência. Criadora do termo Música Preta Brasileira, ela mistura soul, funk, samba e gafieira de um jeito único — e que marcou profundamente a história da música nacional.
Ao longo das décadas, colecionou parcerias com grandes nomes como Tim Maia, Elza Soares e Djavan, consolidando-se como uma das maiores intérpretes do Brasil.
A versão brasileira do famoso Tiny Desk Concerts chegou em 2025 e rapidamente conquistou o público com sua proposta sincera: música ao vivo, sem filtros, sem grandes produções, só o artista e sua verdade. Gravado no escritório do Google em São Paulo, o projeto já recebeu nomes como João Gomes, Péricles e Ney Matogrosso.
A apresentação de Sandra Sá, porém, vai além de um show. É um momento de reconhecimento e valorização da Música Preta Brasileira — de sua história, sua força e sua continuidade. É sobre ver uma artista preta ocupar um espaço de destaque com toda a grandiosidade que ela representa.
Mais que uma performance, é um lembrete do poder da arte feita por mãos negras no Brasil: viva, plural, profunda e essencial.







