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Após escândalo por racismo, Starbucks vai liberar uso do banheiro para não clientes

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Hamalli Alcântara

Vice-presidente do Grupo Raça Comunicações. Responsável pelo processo de criação, realização e edição da Revista Raça Brasil. Administra os recursos técnicos, artísticos e administrativos dos principais projetos do Grupo Raça Brasil: Revista, Área Digital e Fórum Brasil Diverso.

NOVA YORK – Após escândalo por racismo por causa da prisão de dois homens negros em uma de suas lojas, a Starbucks vai liberar uso do banheiro também para não clientes, segundo informações do diretor-executivo da rede, Howard Schultz, à “CNN”.

“Os banheiros da Starbucks serão abertos a quem quiser usá-los, sejam eles clientes pagantes ou não”.

O escândalo ocorrido no mês passado teve início quando Robinson e Rashon Nelson pediram para usar o banheiro em uma loja da Starbucks na Filadélfia, mas um funcionário informou que o uso era restrito a clientes. Eles se sentaram em uma mesa da rede de cafés e nada pediram enquanto esperavam um amigo. O comportamento foi considerado suspeito pelos funcionários, que os acusaram de invadir a loja e ligaram para a polícia. Eles passaram algumas horas na prisão e o episódio gerou uma série de protestos contra racismo.

Na semana passada, a Prefeitura da Filadélfia anunciou que os dois vão receber uma compensação simbólica de US$ 1 cada um e prometeu criar um fundo de US$ 200 mil para jovens empreendedores. Além disso, a Starbucks aceitou cobrir seus gastos universitários.“Não queremos nos tornar um banheiro público, mas vamos tomar a decisão certa em 100% do tempo e dar a chave às pessoas, porque não queremos que ninguém no Starbucks sinta que não damos acesso ao banheiro porque é inferior”, disse.

 O escândalo ocorrido no mês passado teve início quando Robinson e Rashon Nelson pediram para usar o banheiro em uma loja da Starbucks na Filadélfia, mas um funcionário informou que o uso era restrito a clientes. Eles se sentaram em uma mesa da rede de cafés e nada pediram enquanto esperavam um amigo. O comportamento foi considerado suspeito pelos funcionários, que os acusaram de invadir a loja e ligaram para a polícia. Eles passaram algumas horas na prisão e o episódio gerou uma série de protestos contra racismo.

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