A medalhista espanhola ganhou os holofotes da imprensa do mundo ao interromper entrevista: “Não somos ‘de cor’. Somos negros”

A espanhola Ana Peleteiro, medalhista de bronze, não esconde o seu orgulho em ter feito parte de um pódio formado por uma venezuelana, uma portuguesa e uma espanhola. Em entrevista à RTVE, ela relembrou sobre o preconceito que sofreu durante a vida, como quando lhe lançavam ofensas racistas.

“Não somos pessoas de cor. Somos pessoas negras”, disse ela. “De cor são eles”. Ela estava ao lado do também espanhol Ray Zapata, prata no solo da ginástica artística. 

A espanhola Ana Peleteiro, medalhista de bronze, não esconde o seu orgulho em ter feito parte de um pódio formado por uma venezuelana, uma portuguesa e uma espanhola. Em entrevista à RTVE, ela relembrou sobre o preconceito que sofreu durante a vida, como quando lhe lançavam ofensas racistas.

“Não somos pessoas de cor. Somos pessoas negras”, disse ela. “De cor são eles”. Ela estava ao lado do também espanhol Ray Zapata, prata no solo da ginástica artística. 

Peleteiro nasceu na Galícia e foi adotada. “Meus pais não me adotaram na Etiópia ou no Quênia. Minhas raízes são galegas, mas metade das minhas raízes — como se vê sou negra – têm de vir da África. O berço de todos os negros está na África, de todos: dos do Peru, de Cuba, da Galícia, da Suécia”, disse ela, em uma entrevista. 

“Todos os negros do mundo, tenham passado cem ou 500 anos, vêm de lá. E é por tudo que aconteceu na época das colonizações, da escravidão, de quando os africanos mais fortes e mais pobres foram levados para trabalhar, uns de um lado e outros de outro.”

Na prova do salto triplo, a espanhola Ana Peleteiro foi a terceira com 14,88.

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