Agora é a vez de Maria Gal e o Documentário ‘Pequena África’

O Brasil tem uma das principais representantes da questão racial no país, estamos falando da atriz, apresentadora e produtora, Maria Gal @mariagalreal.

Participou recentemente do Lions Creators, a grande novidade da edição 2024 do Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions, em Cannes, na França.

Por sua representatividade Maria Gal foi convidada a participar do evento “Black AT”, que reuniu importantes líderes negros do marketing do mundo. Para a artista foi uma honra participar de um festival com profissionais negros tão respeitáveis mundialmente. Uma prova de que esse tipo de evento está evoluindo a favor da diversidade. Dessa forma, Gal teve contato com pessoas de diferentes etnias e países, seja como jurados, palestrantes e como o próprio público, possibilitando que se tenham outros pontos de vista referente às campanhas concorrentes.

Outro assunto de destaque desse festival foi a IA e a tecnologia, focando em aproveitá-la em prol de nossa criatividade. No entanto, nessas observações percebeu-se que nesse universo tecnológico os vencedores dos louros, dificilmente são pessoas negras, parecendo uma realidade distante neste mercado. Analisando por esse prisma, Maria Gal declarou: “Isso deixa explícito o quanto a publicidade mundial, sobretudo, as marcas globais tem que demonstrar comprometimento e mais responsabilidade com essa temática”.

No último dia 11, Maria Gal lançou em parceria com a Mover o documentário “Pequena África”, que faz um estudo profundo sobre a história do Rio de Janeiro, trazendo a tona uma realidade não revelada nos livros de escola. A produção do documentário é de MoveMaria e a apresentação de Maria Gal que conta com a participação de personagens especiais e importantes da região em questão.

A produtora de audiovisual MoveMaria foi criada por Gal com a finalidade de debater questões relevantes e de grande importância para a sociedade brasileira e Maria Gal já comemora: “Estamos numa fase muito inicial de letramento. Portanto, trazer personalidades, lugares e hábitos que nos foram escondidos e que a gente pode revelar através do nosso trabalho é fundamental”. O enfoque principal da produtora é trabalhar em temas reais como a diversidade, através de uma equipe diversa, empoderada, composta somente por mulheres, na sua maioria negras.