A arte da Bahia atravessa fronteiras e leva consigo toda a beleza, resistência e ancestralidade de mulheres negras. É assim que as artistas Goya Lopes e Nádia Taquary chegam a São Paulo para participar da SP-Arte Rotas 2025, representando muito mais que obras: representam histórias, memórias e identidades que ecoam no presente.
A exposição, apresentada pela Paulo Darzé Galeria, acontece de 28 a 31 de agosto, no bairro Vila Leopoldina, e propõe um verdadeiro diálogo entre passado e futuro. Enquanto Goya abre caminhos ao afirmar uma estética afro-brasileira feminina pioneira, Nádia traz a força ritual e política de símbolos transformados em arte contemporânea.
Essa união mostra como a arte é capaz de manter viva a ancestralidade e reafirma a Bahia como berço e potência da cultura brasileira.
Goya Lopes utiliza a estamparia para contar histórias da ancestralidade afro-brasileira, traduzindo em cores, formas e símbolos a memória coletiva e a força da mulher negra.
Nádia Taquary transforma joias de crioula, balangandãs e objetos rituais em obras contemporâneas que provocam reflexão e reconexão com a diáspora africana no Brasil.