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Angelina Basílio

Angelina Basílio: A Rainha do samba e sua luta pela inclusão na Rosas de Ouro

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Hamalli Alcântara

Vice-presidente do Grupo Raça Comunicações. Responsável pelo processo de criação, realização e edição da Revista Raça Brasil. Administra os recursos técnicos, artísticos e administrativos dos principais projetos do Grupo Raça Brasil: Revista, Área Digital e Fórum Brasil Diverso.

Entrevista celebra o Dia da Escola de Samba, 11 de abril

No vibrante cenário do carnaval paulista, um nome se destaca não apenas pelo seu talento, mas também pela força e determinação: Angelina Basílio, presidente da renomada escola de samba Rosas de Ouro por 22 anos. 

Angelina é uma figura emblemática que representa a luta e a perseverança, especialmente em um ambiente tradicionalmente dominado por homens. Sua liderança à frente da agremiação é marcada por desafios e vitórias, refletindo sua paixão e dedicação à cultura do samba e à comunidade que representa.

Em uma entrevista exclusiva à revista Raça Brasil, Angelina compartilha suas experiências, conquistas e visões para o futuro da Rosas de Ouro, que recentemente foi coroada campeã do carnaval paulista. Ela destaca a importância de fortalecer o papel das mulheres em todas as esferas da sociedade e ressalta como a escola não apenas proporciona entretenimento, mas também desempenha um papel crucial na conscientização e valorização da cultura afro-brasileira. Com um legado que ultrapassa duas décadas, Angelina Basílio se firmou como uma verdadeira rainha do samba, inspirando novas gerações a sonhar e lutar por suas aspirações.

Como foi ver a comunidade da Rosas de Ouro unida e vibrando na avenida? O que esse título representa para vocês?

Foi maravilhoso ver a comunidade unida. Nós fizemos o Projeto Só Roseira e oportunizamos pessoas a desfilar por um preço bem acessível, tendo carteirinha, tendo camiseta de Ala por R$70,00

A palavra-chave é união mesmo viu! Como foi ver a comunidade da Rosas de Ouro unida! Essa palavra é muito emblemática, é muito significativa: a união. O que esse título representa para nós? Nossa! Depois de 15 anos sem títulos a gente nem acreditava que seria possível mais uma vitória para a Rosas de Ouro. A Rosas tem 8 títulos no Grupo Especial.

O que você acredita que foi o diferencial da Rosas de Ouro em 2025 para conquistar o título e encantar o público e os jurados?

Acho que o diferencial da Rosas de Ouro foi essa união mesmo esse projeto Sou Roseira que nós fizemos e acreditar. Saímos do 11° lugar para a Campeã é impossível, mas como para Deus nada é impossível, depois de 15 anos a Rosas de Ouro sagrou-se campeã.

 

Como começou sua história com a Rosas de Ouro e o Samba?

Minha história com a Rosas de Ouro é desde a fundação, desde 1971, com meu pai lá na Brasilândia. Eu vou completar 54 anos de Rodas de Ouro e minha história se confunde com a Rosas de Ouro, minha missão é a Rosas de Ouro. Eu já fui porta-bandeira, Diretora de Ala, Diretora de Eventos, Destaque, Comissão de frente, Vice-presidente e estou como Presidente há 22 anos, desde 2003. Agora em outubro, quando a Rosas completará 54 anos, eu estou desde a sua fundação.

O que a escola significa para você hoje?

A Rosas é minha missão de vida! Quando a gente descobre a verdadeira missão não tem nada que vá fazer desviar dessa missão. Minha missão é a Rosas de Ouro.

O que poderia melhorar no Carnaval paulista para as escolas de samba?

Uma coisa melhorar para escolas de samba, com certeza uma reforma revolucionária no sambódromo. Sempre dá para melhorar alguma coisa. Nós ganhamos o sambódromo em 1990 e bem que ele poderia passar por uma grande reforma.

Crédito da foto: Rovena Rosa e Paulo Pinto/Agência Brasil. 

 

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