A designer nigeriana Maki Osakwe sempre apresenta coleções focadas na história e na cultura negra.
Apesar da moda beber constantemente nas fontes da cultura negra, são raros os casos em que as pessoas homenageadas são representadas nas propagandas ou nos desfiles. A cada temporada o público fica perplexo com a falta de diversidade dentro dos espaços fashion. Em março, por exemplo, modelos negras protestaram no desfile da Balenciaga pedindo representação. Nesse contexto, quando apenas modelos negras desfilam em uma passarela, um sopro de otimismo invade a semana de moda.
(Jason Kempin/Getty Images)
Desde seu debut em 2016, a designer nigeriana Maki Osakwe, da Maki Oh, apresentou coleções que eram focadas na história e na cultura negra. Nada mais justo do que a decisão que ela tomou para apresentar sua coleção de verão 2017.
(Photo by Jason Kempin/Getty Images)
As modelos receberam os cuidados de Tia Hebron na hora da maquiagem. “Eu me lembro de ser bem jovem e, em um de meus desfiles, ter uma stylist que não se encantava por peles cor de oliva ou tons de pele ricos. Eu tinha menos voz, mas agora eu me sinto mais confortável em falar”, declarou a make up artist, que também é negra, ao The Cut. “Me sinto uma embaixadora”, completou.
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O hairstylist Nate Rosenkranz preferiu deixar a maior parte dos cabelos sem muitos produtos, usando sete grampos dourados (o numero favorito de Maki) para criar um foco especial nos fios. “Você pode ver bastante das texturas. Queríamos exibir isso”, finalizou.