Ativista da África do Sul é assassinada

Outra liderança da Comuna eKhenana, em Durban, é morta e militantes denunciam envolvimento do partido do presidente

Nokuthula Mabaso, do movimento Abahlali baseMjondolo (AbM), uma organização que luta pela reforma agrária na África do Sul, foi morta a tiros no dia 5 de maio. É a segunda liderança da Comuna eKhenana morta em circunstâncias suspeitas em poucos meses. De acordo com militantes, as mortes tem participação do membros locais do Congresso Nacional Africano (CNA), o mesmo partido do presidente Cyril Ramaphosa.

“O CNA local quer que o terreno no eKhenana seja usado para fins privados e não para fins comunitários. O CNA é ameaçado por uma mulher que liderou a ocupação e continuou com a Comuna apesar da severa repressão ao longo dos anos e quando outros líderes estão na prisão, escondidos ou foram assassinados”, diz o movimento da liderança assassinada em nota.

Mabaso foi assassinada com cinco tiros na frente de seus filhos.

Desde 2009, são 23 assassinatos de lideranças sociais, afirma o movimento Abahlali baseMjondolo. Antes de Mabaso, o vice-presidente da ocupação, Ayanda Ngila, foi morto em março deste ano.

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