Ativista denuncia racismo sofrido em loja do centro do Rio

A ativista e pesquisadora Pâmela Carvalho denunciou ter sofrido racismo em uma loja de chapéus da Saara, polo de comércio popular no Centro do Rio de Janeiro, nesta quinta (18).

Segundo o relato, ela percebeu o tratamento diferente assim que entrou, e o olhar da responsável pela loja era “fiscalizador”.

Em um vídeo gravado por ela, é possível ouvir uma mulher dizer que o cabelo “parece de leão”.

Em seguida, de acordo com Pâmela, a vendedora, que é asiática, começou a disparar ofensas como “seu cabelo é muito estranho” e “tem muito cabelo aí”. A partir disso, a pesquisadora grava o vídeo.

É possível ouvir a vendedora perguntar como ela faz para lavar o cabelo, e Pâmela responde que é normal.

A ativista conseguiu o nome do dono da loja ao escanear um QR code para pagamentos, e levou para a polícia. No depoimento, ela diz que se sentiu humilhada e constrangida.

A pesquisadora já fez ao menos 4 boletins de ocorrência por injúria por preconceito e racismo.

O último caso foi registrado na Decradi em julho de 2022, quando um idoso a xingou em Bonsucesso, na Zona Norte do Rio. Segundo ela, não houve desfecho até então, mesmo com imagens do caso.

“Se eu te disser que um dia tive retorno, estaria mentindo. Mas é isso, Brasil é muita luta”, lamenta ela.

Já a 1ª DP (Praça Mauá) informou que busca imagens de segurança que possam ajudar no caso do Saara. O g1 não conseguiu contato com a loja.

Fonte G1

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