Black Money na folia
Há mais de uma década começamos a falar com mais especificidade do Black Money à brasileira, ou seja, uma tentativa de praticar algo muito comum entre os negros nos Estados Unidos fazendo a moeda circular dentro da comunidade preta, coisa também comum entre outras comunidades como a judaica e, em alguns casos, até entre os asiáticos.
Se na macroeconomia isso já acontece na prática como nas zonas de livre comercio como as do Euro, que tem até uma moeda própria entre seus membros europeus, é preciso pensar também em um modelo que funcione como fator de desenvolvimento de comunidades historicamente excluídas do sistema de financiamento e desenvolvimento como a comunidade negra.
No Brasil diversos esforços têm sido direcionados nesta direção, o movimento Black Money é um exemplo vivo disso, mas existem outros movimentos também em curso para tentar apoiar e desenvolver a comunidade negra, para crescer dentro dos seus próprios negócios, fortalecendo entre si e sair do seu alijamento econômico histórico projetos como os desenvolvidos por empresas como AMBEV, Unilever e outras gigantes do mercado fortalece o empreendedorismo negro dando mais chance de desenvolvimento econômico na comunidade
Outros investimentos vindos de áreas como o setor bancário ganham luz também, por exemplo; o BID, Banco Interamericano de Desenvolvimento, que investiu 13,5 milhões em um projeto que envolveu 658 pessoas. Baianas de acarajé, capoeiristas, turbanteiras, trançadeiras, representantes de blocos afros, artistas griôs, agências de operadoras de turismo, além de empresários e até estilistas estão e estiveram envolvidos no projeto ”Salvador Capital Afro”
A revista RAÇA Brasil é um resumo dos exemplos até aqui descritos de Black Money, afinal, é um produto essencialmente direcionado, produzido e dirigido por pessoas negras, seus recursos advêm dos patrocinadores e apoiadores da causa antirracista, mas também de todos que se preocupam com um mundo melhor com menos desigualdades; seus projetos têm cunho de desenvolvimento e visibilidade da comunidade negra a quase três décadas. Com vinte e seis anos de estrada a RAÇA é pioneira em diversas iniciativas empreendedoras de desenvolvimento.
Já há quase 10 anos desenvolve o projetos nesta direção como o Fórum Brasil Diverso, que reúne várias empresas em prol da equidade racial no meio corporativo. E há 4 anos participa ativamente em cobertura ou em investimento na maior festa popular do Brasil, o carnaval brasileiro, que tem na sua alma e essência o samba, herança do povo negro deste país.
Em 2020 colocamos de pé o primeiro camarote negro da história do carnaval paulistano. Agora, em 2023, após a pandemia, nosso camarote voltou mais diverso, com junção de outras marcas; agora somos AVENIDA, com uma proposta mais diversa estaremos nos cinco dias de folia, aguardando você, que trabalha e luta por mais diversidade, diversão e desenvolvimento e sustentabilidade para projetos que envolvam a comunidade negra brasileira venha brincar e construir com a gente um novo país
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