Bunny Shaw é poupada de jogo após sofrer ataques racistas

O futebol é paixão, entrega e talento, mas, infelizmente, ainda convive com episódios que jamais deveriam acontecer. Khadija “Bunny” Shaw, atacante do Manchester City, foi poupada da partida contra o Arsenal, nesta quinta-feira (6), pela semifinal da Copa da Liga Inglesa, para cuidar da sua saúde mental.

A decisão veio depois que a jogadora sofreu ataques racistas e misóginos nas redes sociais, logo após a derrota do City para o Arsenal, no último domingo (2), pela Super Liga Feminina (WSL). A enxurrada de mensagens ofensivas chocou o clube, que prontamente denunciou os abusos às autoridades.

“Estamos apoiando-a de todas as maneiras que podemos”, declarou um porta-voz do Manchester City, deixando claro que Bunny não está sozinha.

O técnico Gareth Taylor também demonstrou solidariedade à jogadora e reforçou que o time está ao lado dela.

“É muito difícil para mim imaginar o que ela está sentindo, mas o mais importante é que Bunny saiba que todo o clube está com ela nisso”, afirmou.

O caso de Shaw não foi isolado. A Super Liga Feminina também repudiou os ataques sofridos por Millie Bright, capitã do Chelsea, que recebeu comentários ofensivos depois da vitória do seu time sobre o Aston Villa.

“Jogadores, treinadores e árbitros devem poder exercer seu trabalho sem serem submetidos a abusos, seja pessoalmente ou online. Isso não tem espaço no futebol e nem na sociedade”, declarou a liga.

Apesar da ausência de Bunny Shaw, o Manchester City venceu o Arsenal por 2 a 1 e garantiu vaga na final da Copa da Liga, onde enfrentará o Chelsea no próximo mês. Mais do que nunca, a equipe reforça que o futebol deve ser um espaço de respeito, e que suas jogadoras são muito mais do que números ou resultados, são seres humanos que merecem dignidade e apoio.

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