Cantor Belo se afilia a partido de Bolsonaro e será candidato à deputado
O cantor de pagode Marcelo Pires Vieira, o Belo, se filiou ao Partido Liberal (PL) e deve concorrer ao cargo de deputado federal nas eleições de outubro deste ano. A decisão veio após o cantor se apresentar no aniversário do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL) e do ex-secretário de governo Rodrigo Bacellar (PL).
Alguns bolsonaristas não gostaram da ida do pagodeiro para a legenda. Belo, em 2014, foi filiado ao PCdoB, que sempre fez oposição ao presidente Bolsonaro. Além disso, outro argumento dos aliados do presidente é que Belo já foi preso três vezes, sendo a última delas em 2021, quando promoveu aglomeração durante a pandemia, em um show no complexo de favelas da Maré, no Rio de Janeiro.
Em outras duas ocasiões o pagodeiro foi detido, em 2004 e 2004, acusado de envolvimento com o tráfico de drogas. Belo chegou a ser condenado e preso, cumpriu a sentença e, desde 2010 está livre do processo.
Belo iniciou a carreira musical em 1992, no grupo Beira Rio do Campanário, em Diadema, Região do ABCD Paulista. Mas, em 1993, o sucesso veio com o grupo Soweto, da região de Itaquera. Inicialmente, Belo era cavaquinhista e vocalista, mas com o tempo se tornou vocalista e um dos líderes do grupo. O Soweto se tornou um dos principais grupos de pagode na década de 1990, fazendo shows em todo o Brasil e no exterior.
No ano 2000, Belo saiu do grupo para seguir carreira solo. Atualmente, o cantor já gravou 10 discos em estúdio e mais cinco ao vivo, sendo duas gravações de DVD.