Cerimônia de abertura das Olimpíadas Paris 2024 tem destaque por porta-bandeiras negros

O Brasil trazer um porta-bandeira negro não seria incomum, um país miscigenado e multicultural como o nosso e por isso o atleta de canoagem Isaquias Queiroz @isaquias_lx foi um dos escolhidos para carregar a bandeira do Brasil na abertura das Olimpíadas 2024 em Paris. No entanto, a cerimônia trouxe algumas surpresas.

Sim, essas Olimpíadas estão sendo destaque pela diversidade e igualdade. Uma luta que já vem de muitos anos, mas que está sendo muito bem trabalhada esse ano, tanto pelos países competidores, quanto pela organização do evento. A Europa principalmente que passou por períodos de guerra e fortes prática de racismo, no entanto, estão superando essas questões e dando exemplo ao mundo.

A cerimônia de abertura desse ano, vimos imagens histórias, dessas de ficarem gravadas para sempre em nossas memórias. Primeiro vamos destacar nosso atleta negro campeão na canoagem Isaquias Queiroz que empunhou com muito orgulho a bandeira do nosso país no desfile de embarcações em pleno Rio Sena na Cidade Luz, na França.

E com certeza também foi emocionante ver em países que tem uma população majoritariamente branca, trazerem porta-bandeiras negros como aconteceu esse ano com a Grécia que trouxe Giannis Antetokounmpo, o primeiro atleta negro a empunhar a banheira grega. O esportista é filho de imigrantes nigerianos e recebeu a cidadania grega em 2013, podendo assim disputar jogos pela seleção da Grécia.

A outra novidade foi a presença de Dennis Schröder, jogador negro de basquete da seleção alemã, que foi o representante da Alemanha a carregar sua bandeira na cerimônia de abertura. Logo a Alemanha que historicamente teve muitos casos de racismo e conflitos em questão de diversidade cultural, social e principalmente racial. Mas os jogos Paris 2024 estão aí demonstrar que os tempos são outros e muita coisa mudou nas últimas décadas.

Não por acaso a pira olímpica dessa edição dos jogos olímpicos foi acesa por dois atletas negros franceses, a velocista Marie-José Perec e o judoca Teddy Riner. Uma grande evolução histórica e cultural no esporte mundial.

Por Sabrina Andrea @sabrandrea

Foto/Divulgação: @timebrasil

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