A política foi aprovada por unanimidade no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da universidade.
A Universidade de Brasília (UnB) aprovou, na última quinta-feira (18), a adoção de uma política de reserva de vagas em concursos públicos para professores em cargos permanentes. A medida foi aprovada de forma unânime, e contempla pessoas negras, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência. A decisão foi tomada durante reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) no câmpus Darcy Ribeiro.
A nova norma estabelece maior campo de atuação das ações afirmativas para contratação de docentes. Do total de vagas ofertadas em concursos para cargos efetivos, 25% serão destinadas a pessoas negras, percentual superior ao modelo anterior, que previa 20%. Além disso, a política reserva 3% das vagas para indígenas, 2% para quilombolas e 5% para pessoas com deficiência.
Quem elaborou a proposta foi a professora Dione Moura. Ela recebeu vasto apoio. A ação tem como objetivo ampliar a diversidade: lutar por maior representatividade na composição do corpo docente da universidade.
Os próximos editais para os concursos de professores já deverão ser publicados conforme as regras aprovadas pelo Cepe.
Com a medida, a UnB reafirma seu compromisso institucional com políticas de inclusão, diversidade e justiça social, fortalecendo o papel das ações afirmativas no acesso a cargos públicos no ensino superior.





