Na noite da pré-estreia de “Wicked: Parte 2” em São Paulo, Cynthia Erivo iluminou o tapete verde não só com sua presença, mas também com a emoção ao falar sobre a nova música criada especialmente para o filme: “No Place Like Home”. A faixa, um presente exclusivo para a versão cinematográfica, não existe no musical original — e, para a atriz que interpreta Elphaba, isso tornou tudo ainda mais significativo.
“Foi realmente muito especial, por ser uma música nova e poder deixar minha marca em algo completamente novo, mas também pela mensagem da música”, contou ao g1, com brilho no olhar.
A canção marca um momento decisivo da história de Elphaba. Na letra, a personagem expressa o desejo de permanecer na própria terra, mesmo sendo rejeitada tanto pelo governo quanto pelo seu próprio povo.
“Não há lugar como o nosso lar / Quando você quer sair desanimado e desistir / É isso que eles querem que você faça…”, diz um trecho.
Para Cynthia, essa é uma mensagem poderosa — dentro e fora das telas.
“É sobre saber que você ainda pode amar um lugar mesmo que ele não te ame necessariamente. Que o amor não precisa ser recíproco para ser verdadeiro. E isso ainda o torna especial”, refletiu.
A música também presta homenagem a um dos momentos mais icônicos de “O Mágico de Oz”: a cena final em que Dorothy repete “não há lugar como o nosso lar”.
“É um aceno cheio de carinho para esse clássico que está na memória de todo mundo”, afirma Cynthia.
Antes da exibição do filme, o diretor Jon M. Chu e parte do elenco conversaram rapidamente com o público. Ao lado de Jonathan Bailey, Cynthia destacou a liderança do cineasta.
“A dedicação, a generosidade, a bondade com que Jon liderou todo o processo… é impressionante. Gravamos os dois filmes ao mesmo tempo. Não foi um ano depois do outro. Foi tudo junto, e ele conduziu isso com muita sensibilidade”, elogiou.
Para ela, a mensagem que o público deve levar do longa é simples e profunda:
“Nenhuma voz é pequena demais para mudar as coisas.”
Já Chu resumiu a essência da segunda parte da história em uma palavra: coragem.
“Vivemos em tempos assustadores — e outros tempos assustadores virão. Mas somos capazes de fazer qualquer coisa. Podemos ser corajosos. Podemos ser quem precisamos ser”, disse o diretor.







