Recentemente, Mathew Knowles, pai da Beyoncé participou de uma entrevista e revelou não apenas a admiração por seus netos, mas também uma filosofia de educação que valoriza a liberdade de escolha e o incentivo a múltiplas experiências. Ao falar sobre Rumi, Blue Ivy e Sir, ele descreveu como cada um já demonstra talentos únicos: Rumi é uma artista nata, dona da voz, além de sensibilidade para pintura, moda e criação;not Blue Ivy, além de subir ao palco com segurança impressionante, mostra vocação como compositora; e Sir, o mais quieto, tem habilidades notáveis com números.
Ao relembrar a trajetória de Blue Ivy nos palcos, ele conta com orgulho como a neta, ainda tão jovem, enfrentou críticas duras nas redes sociais e transformou isso em motivação. Quando descobriu que Blue estava ensaiando por conta própria, depois dos comentários nas redes, viu como a paixão é o motor de qualquer talento genuíno. Segundo ele, quando se faz algo com amor, o esforço deixa de parecer trabalho pesado e esse é um ensinamento que a família transmite de geração em geração.
Questionado sobre possíveis preocupações com as netas se apresentando diante de milhares de pessoas, ele é categórico: não há medo quando existe alegria e vontade. O importante é que cada criança siga seu próprio caminho, sem imposições. Essa foi a mesma abordagem adotada na criação de Beyoncé e Solange, nunca houve pressão para seguir determinada carreira, mas sim uma busca para que descobrissem suas verdadeiras paixões.
Ele explica que a chave está em apresentar às crianças uma variedade de oportunidades. Ciência, cultura, esportes, dança, música, tudo deve ser explorado para que elas reconheçam o que realmente desperta interesse. Só depois dessa vivência ampla é possível perceber qual talento deseja ser aprofundado. No caso de Beyoncé, a conexão natural com a música floresceu quando já havia liberdade para fazer escolhas conscientes.
Esse olhar atencioso e paciente evita que crianças sejam direcionadas precocemente a caminhos que não correspondem à sua essência. Em vez de limitar, amplia-se o horizonte para que cada uma construa sua própria história. Rumi, Blue e Sir, assim como Beyoncé e Solange antes deles, crescem em um ambiente que valoriza curiosidade, diversidade de experiências e respeito às inclinações individuais.
Mais do que uma lição sobre família, o relato reforça um princípio fundamental: oferecer um mundo de possibilidades às crianças não significa deixá-las sem rumo, mas guiá-las até que elas próprias reconheçam para onde querem seguir — e, quando isso acontece, o talento flui com naturalidade e paixão.