Departamento americano de Estado se defende de acusação de racismo

O Departamento americano de Estado se defendeu nesta segunda-feira de acusações de racismo e xenofobia, após um antigo diplomata afirmar que os homens brancos são a ampla maioria na diplomacia americana.

“A afirmação de que @StateDept é ‘racista’ é repugnante e falsa, uma tentativa descarada de se criar uma divisão para obter vantagens políticas internas”, escreveu a porta-voz do departamento Heather Nauert no Twitter.

“O departamento de Estado é uma das dependências governamentais mais diversas”, afirmou Nauert.

Os detratores deste departamento dizem que a chegada do republicano Donald Trump à Casa Branca, no início de 2017, foi um ponto de inflexão contra a diversidade.

“Estamos extremamente alarmados com a política da administração Trump de permanecer em silêncio em foros internacionais sobre racismo e xenofobia, e por não condenar os discursos de ódio e incitação” à violência, escreveram seis representantes democratas em carta ao secretário de Estado, Mike Pompeo.

Uzra Zeya, que trabalhou no departamento de Estado durante quase três décadas, antes de renunciar este ano após ser “barrada” de vários postos-chave, disparou no site especializado Politico: “Trump volta a tornar branca a diplomacia americana”.

Em 2017, Zeya disse que “a exclusão das minorias das principais posições de liderança no departamento de Estado e nas embaixadas” passou a ser uma tendência sob a administração Trump.

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