Diversidade na mira da maior bolsa de valores do mundo

Diferente de algumas empresas no Brasil, Nasdaq passa a exigir que empresas ligadas a maior bolsa de valores dos Estados Unidos tenham mais diversidade

No dia 6 de agosto, a  Nasdaq (National Association of Securities Dealers Automated Quotations) recebeu o aval da comissão de valores mobiliários para cobrar que empresas ligadas ao índice cumpram propostas de diversidade.

A proposta exige que empresas americanas que tenham ligação com a Nasdaq possuam dois membros de diretoria pertencentes a grupos minorizados (Mulheres, LGBTQIA+, pessoas negras). As regras são mais flexíveis para pequenas empresas e organizações internacionais, em alguns dos casos mencionados, elas devem investir na contratação de mulheres. Em 2020, uma pesquisa realizada pela Nasdaq mostrou que, em 2020, mais de 75% das empresas ligadas à bolsa não atingiram as metas determinadas pelo índice.

Para manter ligação com a organização é essencial que as empresas cumpram as metas determinadas. Outro aspecto, se refere à exigência de que essas organizações divulguem as estatísticas e, caso não cumpram as metas, devem dar explicações dos motivos pelos quais não realizaram a contratação de minorias. Empresas brasileiras também estão na mira e a medida deve provocar transformações no mercado corporativo.

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