Revista Raça Brasil

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Emicida chegou aos 40 como símbolo de resistência

Leandro Roque de Oliveira, mais conhecido como Emicida, completa 40 anos neste domingo (17). Filho de Dona Jacira, que sempre foi inspiração e força em sua trajetória, o rapper se tornou uma das vozes mais importantes da música e da cultura no Brasil.

Não foi uma caminhada fácil. Em pausa na carreira, Emicida atravessa um momento delicado, após a perda da mãe, em julho, e o rompimento da sociedade com o irmão, Fiote. Ainda assim, sua história mostra que a arte também pode ser abrigo: assim como consolou milhões de brasileiros, suas próprias músicas têm servido de amparo ao artista em tempos difíceis.

Com mais de 300 obras registradas e centenas de gravações, o rapper transformou letras em ferramentas de aprendizado, consciência e mudança social. Seus versos já estamparam provas de vestibulares, como Unicamp e UFMG, e até mesmo os cadernos do Enem, levando incentivo e esperança para milhões de estudantes.

O impacto, no entanto, vai além da sala de aula. Obras como o álbum e documentário AmarElo abriram conversas necessárias sobre saúde mental, preconceito e desigualdade, mostrando que rap é poesia, é resistência e é também cuidado.

Chegar aos 40 anos é, para Emicida, celebrar a vida, mas também marcar a presença de um homem negro que ocupa espaços de protagonismo, inspirando uma geração inteira a sonhar mais alto. Sua trajetória é prova de que rimas podem se transformar em legado.

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