Escritora moçambicana, Paulina Chiziane, vence Prêmio Luís de Camões

Pioneira da literatura moçambicana, Paulina Chiziane venceu o 33º Prêmio Luís de Camões, celebrado este ano. Esta é a mais importante distinção mundial da língua portuguesa. O anúncio foi realizado no início da tarde desta quarta-feira.

As obras da escritora são conhecidas por destacarem o protagonismo feminino. Mundialmente reconhecida, sua obra, “Niketche”, publicada em 2002 conta a história de uma mulher que servia ao marido polígamo e que decide conhecer as outras esposas que ele mantêm. Neste ano, o livro ganhou uma nova edição publicada pela Companhia das Letras.

Uma comissão julgadora formada por seis membros foi responsável pela escolha da escritora. Entre eles estavam dois portugueses, Jorge Alves de Lima e Raul Cesar Gouveia Fernandes, dois brasileiros e dois representantes de países africanos de língua oficial portuguesa que anunciaram o resultado no final da manhã.

Chiziane nasceu em Manjacaze, em uma área rural de Moçambique e se mudou com a família para a capital Maputo quando tinha 6 anos. A autora publicou seu primeiro romance em 1990, Balada de Amor ao Vento e com a publicação de Niketche, em 2002, seu trabalho se tornou reconhecido, o que lhe rendeu o Prêmio José Craveirinha, concedido pela Associação dos Escritores Moçambicanos.

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