Há histórias que inspiram não só pela dor enfrentada, mas pela maneira como são contadas — com coragem, verdade e fé. A jornada de Preta Gil contra o câncer no intestino é uma dessas histórias. Desde 2023, a cantora compartilha sua luta com o Brasil e agora, fora do país, continua firme em busca de uma nova chance de cura.
Preta está nos Estados Unidos desde a semana passada, onde iniciou um tratamento alternativo. Segundo a colunista Fábia Oliveira, do Metrópoles, os primeiros exames realizados por lá deixaram os médicos bastante otimistas.
Fé, ciência e força
Em Washington, Preta passou por uma bateria de exames e foi avaliada por especialistas que já estudam um protocolo específico para a mutação encontrada em seu corpo. Um dos médicos que a acompanha acredita que há boas possibilidades de resposta ao tratamento. Agora, ela segue em Nova York, onde dará continuidade a essa nova etapa da luta.
Esse processo ainda deve durar entre uma e duas semanas de exames e análises. Mas o sentimento que Preta carrega consigo — e que toca tantas outras mulheres negras — é o de esperança.
“Minhas chances de cura estão fora do Brasil”
Em março, durante o programa “Domingão com Huck”, Preta deu um depoimento sincero e comovente sobre essa fase da sua vida:
“Eu agora entro numa fase difícil, complicada, porque aqui no Brasil a gente já fez tudo o que podia. Então, agora as minhas chances de cura estão fora do Brasil.”
Mesmo diante do cansaço e do medo, ela reafirmou algo poderoso:
“Tem muita coisa pra fazer aqui nessa vida, então, eu me recuso a aceitar que se findou pra mim agora. Acho que ainda tenho aí uma caminhada.”
Um exemplo que transcende
Mais do que uma artista, Preta é uma mulher negra que tem resistido em muitos espaços — na música, na TV, na moda e agora, na saúde. Ao compartilhar sua luta, ela não apenas informa: ela acolhe, representa, ensina. Cada passo dado por ela fora do Brasil é acompanhado por milhares de pessoas aqui dentro, que se enxergam em sua vulnerabilidade e também em sua força.
Preta nos lembra que a cura não é apenas física — é também espiritual, afetiva, simbólica. Que sua jornada seja leve, cuidadosa e que ela possa continuar vivendo tudo aquilo que ainda tem por viver.
Nós seguimos daqui, com orações, torcida e muito amor. Porque sua caminhada ainda tem muito chão — e ela não está sozinha.