Faça um passeio virtual por exposições sobre a cultura afro-brasileira

Aplataforma do Google Arts & Culture reúne obras de dezenas de países e de mais de 50 instituições parceiras no Brasil. A tecnologia oferece aos usuários uma imersão na cultura afro-brasileira, em que um dos seus acervos é do Museu Afro Brasil (MAB). Mas não é só isso: o app também permite que as pessoas possam explorar coleções e obras que não estão mais disponíveis no museu.

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Localizado no parque do Ibirapuera, o MAB ocupa um espaço de 11 mil metros quadrados e conta com um acervo de mais de seis mil obras produzidas desde o século 18.

Conheça algumas das exposições disponíveis na plataforma:

O Maracatu e o Guerreiro de Alagoas: festividades afro-brasileiras

De origem negra pernambucana, o maracatu é um ritmo musical embalado pelo gonguê e cuíca, batida zabumba, o chacoalho do ganzá e muita dança. Essa é uma das mais coloridas festividades carnavalescas do país. A festa nasceu em homenagem à coroação dos “reis negros” em meio a festa católica da Nossa Senhora do Rosário, sem ocultar a intimidade de muitos dos participantes do maracatu na religiosidade propriamente afro-brasileira.

A exposição conta ainda as histórias por trás das vestimentas: são mais de 450 itens digitalizados das mostras do Maracatu, das Irmãs da Boa Morte e dos Panos e Tapas.

Espíritos da África – Os reis africanos

Entre 2012 e 2013, o fotógrafo austríaco Alfred Weidinger retratou reis e chefes dos dias atuais em diversas partes do continente africano. A mostra tem por objetivo apresentar o resultado desse trabalho.

Arte, Adorno, Design e Tecnologia no Tempo da Escravidão

Antes mesmo da colonização brasileira já existia muito talento e tecnologia, de acordo com a época, claro. A exposição Arte, Adorno, Design e Tecnologia no Tempo da Escravidão mostra o trabalho de africanos escravizados e de seus descendentes que incluiam joias e moinhos.

Música, cultura e resistência

Em homenagem à mulher escravizada que posteriormente foi alforriada, nasceu a exposição Abram Alas para Chiquinha Gonzaga: nasce uma pioneira. Nascida no século 19, desde cedo Gonzaga manifestou interesse pela música. Além do esforço pelo sonho da música, a mostra traz a determinação e coragem de Chiquinha nas grandes lutas sociais de sua época, o que em grande parte foi em manifesto a favor da abolição da escravidão. Em uma de suas tentativas de conseguir alforria aos escravos, Chiquinha bateu de porta em porta oferecendo partituras para conseguir juntar dinheiro para a causa.

Na rua e para rua: o nascimento do frevo

A mostra traz a história do movimento nascido em Recife. Junto às bandas, costumavam ter os capoeiras, que eram negros escravizados, girando e piruetando por ali. Por isso, o frevo acabou herdando essa dança acrobática que, no decorrer do tempo, se aperfeiçou nos mais diferentes tipos de passos.

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Fonte: Revista Galileu

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